Estudos de validação da escala de evento traumatico –parto, na realidade das mulheres angolanas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kassongo, Aurora Chaciza Junior
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/3468
Resumo: O presente estudo trata-se da validação da Escala de Evento Traumático – Parto (Traumatic Event Scale, de Wijma, 1999, 2012), na realidade das mulheres angolanas , na medida em que a gravidez e o nascimento de um filho podem ser fases críticas que envolvem vários reajustes a nível individual e familiar e que merecem atenção do ponto de vista centífico. Para a concretização desse objetivo usámos, para além do questionário sociodemográfico, a escala TES (Traumatic Event Scale, de Wijma, 1999, 2012), ambos traduzidos e validados para a população Angolana, numa amostra de 150 participantes, mulheres com filhos recém-nascidos. As participantes da investigação, 61.4% (n= 92) são casadas ou vive maritalmente. Cinquenta e oito (38.7%) são solteiras. Quanto à escolaridade, verifica-se que cerca de metade das participantes as maiores possuem o nível médio ou superior de ensino (52%). Vinte e cinco participantes têm o ensino básico (16.7%), 30 (20%) o segundo nível e 17 (11.3%) o terceiro nível de escolaridade. No que se refere à profissão, destacamos aquelas que representam maior percentagem, ou seja, 45% (n= 67) responderam que são domésticas e 18% responderam que são estudantes (n= 27), o que representa na totalidade da amostra 63%. Quanto ao tempo de trabalho de parto, no caso das participantes com partos eutócitos, a maioria demorou menos de 3 horas (n = 89, 59.33%). As participantes que realizaram cesarianas (programadas e de urgência), em 81.25% dos casos (n= 26), o tempo de trabalho de parto não excedeu uma hora. Em cerca de 80% dos casos (n=112), não houve qualquer medida de redução da dor de parto. No período em que decorreu o estudo, verificou-se que 47 (31.33%) das participantes estavam a ter o seu primeiro filho, enquanto 103 (68.67%) já tinham outro (s) filho (s).
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