Análogos de nucleósidos com atividade antiviral: evolução, moléculas mais recentes e novas aplicações terapêuticas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10284/6567 |
Resumo: | Os vírus são agentes infeciosos de pequenas dimensões. Não possuem metabolismo próprio e são considerados parasitas intracelulares obrigatórios, pois precisam de um hospedeiro para se reproduzir. A quimioterapia antiviral foi uma área praticamente inexplorada até meados do século XX. As infeções provocadas pelo vírus herpes simplex (HSV-1) e a descoberta do vírus da imunodeficiência humana (HIV) revelaram ser a principal alavanca para o desenvolvimento de moléculas com atividade antiviral. As infeções virais são difíceis de tratar, porque os vírus partilham muitos dos processos metabólicos da célula hospedeira, sendo difícil encontrar fármacos com uma toxicidade seletiva e que atuem apenas no vírus. No entanto, existem algumas enzimas que são específicas de determinados vírus, permitindo o desenvolvimento de antivirais que atuam por inibição de determinadas enzimas virais, apresentando assim uma menor toxicidade para o hospedeiro. A maioria dos antivirais usados hoje em dia, são análogos de nucleósidos, desde os mais antigos, como o aciclovir (que tem como alvo a DNA polimerase), até aos mais recentes, como o sofosbuvir (que tem como alvo a RNA polimerase). De modo a alcançar uma melhor biodisponibilidade oral e/ou diminuir a toxicidade para o hospedeiro, tem-se apostado no desenvolvimento de pró-fármacos clássicos. |
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Análogos de nucleósidos com atividade antiviral: evolução, moléculas mais recentes e novas aplicações terapêuticasAtividade antiviralAnálogos de nucleósidosToxicidadePró-fármacosEfeitos secundáriosHBVHCVHHVAntiviral activityNucleoside analogsToxicityPro-drugsSide effectsHBVHCVHHVDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Medicina BásicaOs vírus são agentes infeciosos de pequenas dimensões. Não possuem metabolismo próprio e são considerados parasitas intracelulares obrigatórios, pois precisam de um hospedeiro para se reproduzir. A quimioterapia antiviral foi uma área praticamente inexplorada até meados do século XX. As infeções provocadas pelo vírus herpes simplex (HSV-1) e a descoberta do vírus da imunodeficiência humana (HIV) revelaram ser a principal alavanca para o desenvolvimento de moléculas com atividade antiviral. As infeções virais são difíceis de tratar, porque os vírus partilham muitos dos processos metabólicos da célula hospedeira, sendo difícil encontrar fármacos com uma toxicidade seletiva e que atuem apenas no vírus. No entanto, existem algumas enzimas que são específicas de determinados vírus, permitindo o desenvolvimento de antivirais que atuam por inibição de determinadas enzimas virais, apresentando assim uma menor toxicidade para o hospedeiro. A maioria dos antivirais usados hoje em dia, são análogos de nucleósidos, desde os mais antigos, como o aciclovir (que tem como alvo a DNA polimerase), até aos mais recentes, como o sofosbuvir (que tem como alvo a RNA polimerase). De modo a alcançar uma melhor biodisponibilidade oral e/ou diminuir a toxicidade para o hospedeiro, tem-se apostado no desenvolvimento de pró-fármacos clássicos.Viruses are small infectious agents. They don´t have their own metabolism and are considered as obligate intracellular parasites, since they need a host to reproduce. Antiviral chemotherapy constituted a practically unexplored area until the midle of the 20th century. Infections caused by the herpes simplex virus (HSV-1) and the discovery of the human immunodeficiency virus (HIV) promoted the development of molecules with antiviral activity. Viral infections are difficult to treat because viruses share many of the host cell metabolic processes and it´s difficult to find drugs with a selective toxicity that only act on the virus. However, there are some enzymes that are specific for certain viruses, allowing the development of antiviral that act by inhibition of those viral enzymes, thus presenting a lower toxicity to the host. Most of the antivirals that are used today are nucleoside analogues, from the earliest, acyclovir, which targets DNA polymerase, to the most recent, sofosbuvir, which targets RNA polymerase. In order to achieve a better oral bioavailability and/or decrease the toxicity to the host, the focus has been placed on the development of classic prodrugs.Catarino, RitaPimenta, AdrianaRepositório Institucional da Universidade Fernando PessoaFerreira, Daniela Filipa Santos2018-04-26T20:26:38Z2017-11-24T00:00:00Z2017-11-24T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/6567201910390porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T02:05:57Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/6567Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:43:28.418318Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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