Dor crónica : a doença, o impacto e a opiofobia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Sandra Maurícia Correia
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/42567
Resumo: Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2018
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spelling Dor crónica : a doença, o impacto e a opiofobiaDor crónicaControlo da dorAnalgésicos opioidesEpidemiologiaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2018Enquadramento: A dor crónica afeta 20% da população mundial.[1] Pelo impacto na vida do doente e pelas consequências socioeconómicas, a dor crónica é uma doença por direito próprio[2]. Contudo, tem permanecido subdiagnosticada e ineficazmente tratada.[3][4][5] Os opioides são analgésicos eficazes e confiáveis[6], embora haja resistência entre os profissionais de saúde para prescrevê-los e por parte dos doentes em tomá-los, originando-se a opiofobia.[7] Objetivos: Compreender a dor crónica como doença; analisar a sua epidemiologia; avaliar o seu impacto individual e económico; o seu subtratamento e as razões apontadas para o justificar e aprofundar o conceito de opiofobia. Métodos: Inclusão de 27 artigos científicos após pesquisa na base de dados do Pubmed. Consulta da International Association for the Study of Pain (IASP), European Federation of IASP Chapters (EFIC), do Manual de Dor Crónica e normas emitidas pela Direção Geral de Saúde. Resultados: Segundo Breivik et al[4], a prevalência europeia da dor crónica é 19%. Concretamente em Portugal, segundo Azevedo et al[8], é 36,7%. A dor crónica interfere no sono, na sexualidade, nas relações sociais, na atividade física e na condução e conduz a outras comorbilidades.[4][5] O impacto económico da dor traduz-se nas taxas de absentismo, na baixa produtividade e no abandono do trabalho.[8][9][10] Verificou-se que 31% das pessoas com dor crónica não eram tratadas e 40% estava insatisfeita com a eficácia dos fármacos.[4] Foram identificados três fatores promotores da opiofobia no tratamento da dor crónica: barreiras sociais, falta de conhecimento dos profissionais de saúde e o sistema legal.[7] Conclusão: A dor crónica controlada marca a diferença na vida do doente, no sistema de saúde e na economia do país. A formação sobre analgesia e a criação de guidelines são fundamentais para desmistificar a opiofobia e criar confiança nos opioides.Background: Chronic Pain affects 20% of the world's population.[1] By its impact on patient's quality of life and its socio-economic consequences, is a disease in its own right.[2] However, it has remained underdiagnosed and inefficiently treated.[3][4][5] Opioids are considered effective and reliable analgesic agents[6]; however, there is a resistance among health professionals to prescribe them and from patients to take them, arising opiophobia.[7] Goals: Understand chronic pain as a disease; analyse its epidemiology; evaluate the impact on an individual life and in the economy; analyse the under-treatment of chronic pain and the reasons to justify it; deepen the concept of opiophobia. Methods: Inclusion of 27 scientific papers after a search in the Pubmed database; consultation in the International Association for the Study of Pain (IASP), the European Federation of IASP Chapters (EFIC), the Manual of Chronic Pain and norms issued by the General Directorate of Health. Results: According to Breivik et al[4], the european prevalence of chronic pain is 19%. Specifically, in Portugal, according to Azevedo et al[8], it is 36.7%. Chronic pain interferes with sleep, sexuality, social relationships, physical exercise, driving, and causes the occurrence of other comorbidities. [4][5] The economic impact of chronic pain is reflected in absenteeism rates, reduced levels of productivity and labour market abandonment.[8][9][10] It was observed that 31% of people with chronic pain were not being treated and 40% was not satisfied with the efficacy of the drugs.[4] Three main factors that contribute to opiophobia in the treatment of chronic pain have been identified: social barriers, lack of knowledge of physicians and the legal system.[7] Conclusion: Control of chronic pain makes the difference in patient life, for the health system and economy of a country. Teaching about analgesia and the establishment of guidelines are essential for demystify the opiophobia and increase trust in opioids.Pina, Paulo Sérgio dos Reis SaraivaRepositório da Universidade de LisboaSilva, Sandra Maurícia Correia2020-03-23T13:34:03Z20182018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/42567TID:202431681porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:42:31Zoai:repositorio.ul.pt:10451/42567Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:55:31.876658Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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