Cultura e o chão comum da vida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34632/humanisticaeteologia.2016.9357 |
Resumo: | The objective of this article is to analyse culture and interculturalism. In his culture theory, Henry focused on the search for the radical, the way culture originally fenomelizes: its substance. Searching for the fenomological subject of which culture is made, Henry noticed that Life is the a priori that turns possible anything a posteriori. Therefore, Life is a culture’s component, what makes us understand humanitas through subjectivity and reappoint it to its radical immanence dimension. We understand then, that human relation is based primordially in our common birth as Life sons, as defended by Michel Henry in C’est Moi la Verité. Based on this common birth, we understand humans community relation by the common ontological condition, which is our affable and affective status. That makes the affection a constructive element of ourselves and the fraternity of existence as a consequence of Life self-donation. |
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Cultura e o chão comum da vidaThe objective of this article is to analyse culture and interculturalism. In his culture theory, Henry focused on the search for the radical, the way culture originally fenomelizes: its substance. Searching for the fenomological subject of which culture is made, Henry noticed that Life is the a priori that turns possible anything a posteriori. Therefore, Life is a culture’s component, what makes us understand humanitas through subjectivity and reappoint it to its radical immanence dimension. We understand then, that human relation is based primordially in our common birth as Life sons, as defended by Michel Henry in C’est Moi la Verité. Based on this common birth, we understand humans community relation by the common ontological condition, which is our affable and affective status. That makes the affection a constructive element of ourselves and the fraternity of existence as a consequence of Life self-donation. Este artigo pretende analisar a questão da cultura e da interculturalidade a partir do viés da fenomenologia material de Michel Henry. Em sua teoria da cultura, Henry ateve-se na busca pelo que é radical, ou seja, o modo segundo o qual a cultura se fenomenaliza originalmente: a sua substância. Ao procurar a matéria fenomenológica da qual a cultura é feita, Henry constatou que a Vida é o a priori que torna possível qualquer dado a posteriori; por isso, a Vida é o elemento constituinte da cultura, o que nos permite compreender a humanitas a partir da subjetividade, e essa é reconduzida à sua dimensão de imanência radical. Assim, compreendemos que a relação entre os humanos se baseia primordialmente no nosso nascimento comum como filhos da Vida, tal como defendido por Michel Henry em C’est moi la vérité. Tendo esse nascimento comum como pressuposto, compreendemos a relação comunitária dos seres humanos a partir da condição ontológica comum a todos, que é o nosso status de seres afetáveis e afetivos, o que faz do afeto o elemento constitutivo de nós mesmos e a fraternidade da existência como consequência da auto-doação da Vida.Universidade Católica Portuguesa2016-07-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.34632/humanisticaeteologia.2016.9357https://doi.org/10.34632/humanisticaeteologia.2016.9357Humanística e Teologia; v. 37 n. 2 (2016): Migrantes e refugiados; 77-850870-080X10.34632/humanisticaeteologia.2016.37.2reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revistas.ucp.pt/index.php/humanisticaeteologia/article/view/9357https://revistas.ucp.pt/index.php/humanisticaeteologia/article/view/9357/9209Direitos de Autor (c) 2016 Marcelo Ramos Saldanha, Henrique Echeverriahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSaldanha, Marcelo RamosEcheverria, Henrique2023-10-03T15:43:02Zoai:ojs.revistas.ucp.pt:article/9357Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:32:41.565604Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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