Prevalência do erro refrativo numa população clínica e a sua progressão num período de 20 anos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1822/80625 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Optometria Avançada |
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Prevalência do erro refrativo numa população clínica e a sua progressão num período de 20 anosPrevalence of refractive error in a clinical population and its progression over a 20-year period"Evolução das ametropias”“Progressão dos erros refrativos”“Evolução dos erros refrativos”“Alterações refrativas”“Progressão da miopia”"Progressão do astigmatismo”“Progressão da hipermetropia”“Progressão da presbiopia”“Progress of refractive error”“Progression of refractive error”“Evolution of refractive errors”“Refractive changes”“Myopia progression”“Astigmatism progression”“Hyperopia progression”“Presbyopia progression”Ciências Naturais::Ciências FísicasDissertação de mestrado em Optometria AvançadaObjetivo: Averiguar qual a prevalência e a evolução dos erros refrativos nos últimos 20 anos, bem como realizar um estudo comparativo para os resultados obtidos em cada uma das décadas compreendidas entre 2000 e 2020. Métodos: Estudo retrospetivo e longitudinal de uma população clínica com características mistas (rurais e urbanas), fazendo a discriminação por géneros, idades e tipo de ametropia. Com uma base de dados inicial de 6854 sujeitos realizou-se o estudo da prevalência das ametropias e, com uma base de 813 sujeitos (extraídos da inicial, cuja informação incluía a variável “idade”) realizou-se o estudo longitudinal e o comparativo de ambas as décadas. Resultados: Com base nesta amostra verificou-se que a emetropia (0,50<M<-0,50) foi o estado refrativo prevalente, seguido da miopia (M≤-0,50) e da hipermetropia (M≥0,50), representando 50,2%, 29,0% e 20,8%, respetivamente. Destes, 64,6% eram do género feminino e, 35,5% do masculino. O astigmatismo representou 58,8% (38,9% mulheres e 19,9% homens) e a presbiopia 23,9% (67,0% mulheres e 33,0% homens). De uma forma geral, as mulheres predominaram até aos 69 anos e, aos 80 anos observou-se a mesma frequência em ambos os géneros. A presbiopia apresentou prevalência com 11,1% na faixa etária dos 40 anos. Verificaram-se diferenças estatisticamente significativas ao fim de 1 ano após a 1ª consulta para o vetor M da miopia, o que se repetiu em todos os anos até aos 8; ao fim de 2 anos para a variável “adição” para todas as ametropias e o mesmo se observou em todos os anos até aos 8; ao fim de 3, de 4 e de 5 anos para J0 nos míopes, nos hipermetropes e nos míopes novamente, respetivamente; ao fim de 3 e de 6 anos para J45 nos emetropes e nos hipermetropes, respetivamente. Com a mudança da década apenas se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre a média das idades dos sujeitos hipermetropes e na do J0 dos míopes. Conclusões: O estado refrativo mais prevalente foi a emetropia e o menos prevalente foi a hipermetropia. Para as mulheres observou-se prevalência da emetropia dos 10 aos 69 anos e um aumento da hipermetropia até aos 29 anos. Para os homens, uma diminuição geral da miopia e um aumento da emetropia. A miopia aumentou significativamente entre períodos de 1 ano, de 1 a 8, bem como a presbiopia de 2 a 8 anos. Com a mudança da década só a miopia e a emetropia aumentaram a prevalência, sendo que J0 diminuiu para os míopes e, a idade aumentou para os hipermetropes.Objective: Investigate the prevalence and evolution of refractive errors in the last 20 years, as well as carry out a comparative study of the results obtained in each of the decades between 2000 and 2020. Methods: Retrospective and longitudinal study of a clinical population with mixed characteristics (rural and urban), discriminating by gender, age and type of ametropia. With an initial database of 6854 subjects, the study of the prevalence of ametropia was carried out and, with a base of 813 subjects (extracted from the initial, whose information included the variable "age"), the longitudinal and comparative study were carried out. both decades. Results: Based on this statistic sample, it was found that emmetropia (0.50<M<-0.50) was the prevalent refractive state, followed by myopia (M≤-0.50) and hyperopia (M≥0.50), representing 50.2%, 29.0% and 20.8%, respectively. Of thse, 64.6% were female and 35.5% male. Astigmatism represented 58.8% (38.9% women and 19.9% men) and presbyopia 23.9% (67.0% women and 33.0% men). In general, women predominated up to 69 years old and, at 80 years old, the same frequency was observed in both genders. Presbyopia revealed a prevalence of 11.1% in the 40-year-old age group. There were statistically significant differences at the end of 1 year after the 1st consultation for the M vector of myopia, which was repeated in all years up to 8; after 2 years for the variable “addition” for all ametropias and, the same was observed in all years up to 8; after 3, 4 and 5 years for J0 in myopic, farsighted and myopic again, respectively; after 3 and 6 years for J45 in emmetropes and hypermetropes, respectively. In the following decade decade, there were only statistically significant the differences between the average ages of the hyperopic subjects and that of the J0 of the nearsighted ones. Conclusions: The most prevalent refractive state was emmetropia and the least prevalent was hyperopia. For women, there was a prevalence of emmetropia from 10 to 69 years of age and an increase in hyperopia up to 29 years of age. For men, a general decrease in myopia and an increase in emmetropia. Myopia increased significantly between 1-year periods, from 1 to 8 years, as well as presbyopia from 2 to 8 years. With the turn of the decade, only myopia and emmetropia increased in prevalence, with J0 decreasing for the nearsighted and the age increasing for the hyperopic.Jorge, JorgeUniversidade do MinhoMoreira, Beatriz Andrade Oliveira Faria2021-12-302021-12-30T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/80625por202990583info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-23T01:28:33Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/80625Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:55:53.632476Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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