Bem-estar subjetivo e raiva/ira ao longo da idade adulta

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Juliana Sofia Soares
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/4803
Resumo: A presente investigação teve como objetivo verificar se existem diferenças nos níveis de bem-estar subjetivo e raiva/ira entre os indivíduos adultos. A amostra contou com 305 participantes inseridos em diferentes contextos da região norte de Portugal, com idades compreendidas entre os 20 e os 92 anos. Para avaliar o bem-estar subjetivo foram utilizadas as versões portuguesas das escalas SWLS (Satisfaction With Life Scale), adaptada por Simões (1992) e PANAS (Positive and Negative Afect Schedule), traduzida e adaptada por Galinha, Pais e Ribeiro (2005). A raiva/ira foi avaliada através do STAXI (State Trait Anger Expression Inventory), uma versão traduzida e adaptada para a população brasileira por Spielberger e Biaggio (1992). Os resultados evidenciaram que existem diferenças significativas entre os grupos, uma vez que os indivíduos de idade mais avançada que apresentaram os maiores níveis de raiva/ira e os jovens adultos e adultos de meia-idade que se destacaram nos níveis de bem-estar subjetivo. As conclusões também apontaram que os maiores níveis de bem-estar subjetivo foram encontrados nos indivíduos do género masculino, com o estado civil “viúvo” e que residem sozinhos. Quanto aos maiores níveis de raiva/ira, observou-se uma tendência para estes se acentuarem mais nos indivíduos do género feminino, que residem maioritariamente sozinhos, nível socioeconómico médio e que têm filhos. Torna-se assim pertinente um maior investimento nesta área, no sentido de melhor compreender o direcionamento da associação entre as variáveis e o que pode estar subjacente a novos dados que foram observados na presente investigação.
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