Fatores de Risco Relacionados com a Mortalidade e Dependência Funcional após Acidente Vascular Hemorrágico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/8430 |
Resumo: | Introdução: A Hemorragia Intracerebral é responsável por cerca de 10% de todos os AVCs (1), com uma incidência de 24,6 em 100.000 pessoas-ano (2). Geralmente resulta da rutura espontânea de uma artéria penetrante do cérebro e consequente aparecimento de deficits neurológicos focais, sendo que a maioria das Hemorragias Intracerebrais são causadas por hipertensão arterial, coagulopatias e angiopatia amiloide (1). Esta forma de acidente vascular cerebral está associada a uma grande taxa de mortalidade e incapacidade após evento, estando em média associada a uma taxa de mortalidade de 40,4% no primeiro mês após o evento (1,2), que justifica a necessidade de investigação que tem vindo a ser realizada, de forma a permitir a identificação dos fatores que estão subjacentes a uma maior mortalidade e incapacidade na Hemorragia Intracerebral, com a finalidade de definir melhor o prognóstico destes doentes. Objetivos: O objetivo central deste estudo é a identificação de variáveis clínicas e epidemiológicas associadas a uma maior taxa de mortalidade no internamento e a maior grau de dependência na realização das atividades de vida diária, bem como que variáveis estão associadas a uma maior taxa de mortalidade nos seis meses após o hematoma intracerebral. Metodologia: Este trabalho é um estudo retrospetivo, que tem por base a análise de processos clínicos de indivíduos internados na unidade de AVCs do CHCB, no período compreendido entre 1 de Janeiro de 2012 até 31 de Dezembro de 2016. Foram incluídos os indivíduos com o diagnóstico de AVC hemorrágico, tendo sido excluídos aqueles que foram admitidos por AVC isquémico com posterior transformação hemorrágica, hematoma subdural, hemorragia subaracnoídea e AVC hemorrágico de causa neoplásica. A partir da análise dos processos clínicos foram selecionadas diversas variáveis epidemiológicas, clínicas e imagiológicas, com o objetivo de averiguar a existência de possíveis associações com a mortalidade no internamento, dependência nas atividades diárias e a mortalidade aos seis meses. Resultados: Constatou-se a existência de uma associação estatisticamente significativa das seguintes variáveis com a mortalidade no internamento: presença de antecedentes de AVCs prévios (p=0,027), terapia com antiagregantes prévia (p=0,005), o valor de glicémia (p=0,005), os níveis de colesterol total (p=0,029) e LDL (p=0,014), o volume da 1ª TAC-CE (p=0,0001), o volume da TAC-CE subsequente (p=0,0001) e a diferença entre os dois volumes obtidos (p=0,008), a presença de edema (p=0,007) e de hemorragia ventricular (p=0,0001), as escalas de Glasgow (p=0,0001), NIHSS (p=0,0001) e ICH (p=0,0001) e a ocorrência de hidrocefalia (p=0,0001), infeção do trato urinário (p=0,040) e deterioração neurológica (p=0,0001). Relativamente à ocorrência de dependência, verificou-se significância estatística para a idade do paciente (p=0,0001), os valores de leucócitos (p=0,044), neutrófilos (p=0,034) e o rácio Neutrófilos/Linfócitos (p=0,030), os níveis de colesterol total (p=0,041), o volume do hematoma na primeira (p=0,0001) e na segunda TAC-CE (p=0,0001), a diferença de volume entre as duas TAC-CE (p=0,0001), a presença de hemorragia ventricular (p=0,001), as escalas de Glasgow (p=0,0001), NIHSS (p=0,0001) e ICH (p=0,0001) e o desenvolvimento de pneumonia (p=0,0001) e deterioração neurológica (p=0,001). Por último, observou-se uma associação estatisticamente significativa das seguintes variáveis com a mortalidade aos seis meses: idade (p=0,008) e o género (p=0,019) do paciente, os valores de linfócitos (p=0,016) e plaquetas (p=0,048), o volume da 1ª TAC-CE (p=0,010) e o volume da TAC-CE realizada subsequente (p=0,012), a presença de hemorragia ventricular (p=0,029), as escalas de Glasgow (p=0,014), NIHSS (p=0,0001) e ICH (p=0,001) e a ocorrência de pneumonia (p=0,0001) e hidrocefalia (p=0,013). Conclusão: Este estudo permitiu concluir que o volume do hematoma inicial, o volume do hematoma na 2º TAC, a presença de hemorragia ventricular e de pontuações piores nas escalas de Glasgow, NIHSS e ICH estiveram significativamente associadas à ocorrência de mortalidade no internamento, dependência funcional e de mortalidade aos 6 meses. Apesar disso, considera-se que serão necessários mais estudos para determinar com maior rigor as associações encontradas. |
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Fatores de Risco Relacionados com a Mortalidade e Dependência Funcional após Acidente Vascular HemorrágicoAvc HemorrágicoDependênciaFatores de RiscoMortalidade InternamentoMortalidade Seis MesesNihss.RankinDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::MedicinaIntrodução: A Hemorragia Intracerebral é responsável por cerca de 10% de todos os AVCs (1), com uma incidência de 24,6 em 100.000 pessoas-ano (2). Geralmente resulta da rutura espontânea de uma artéria penetrante do cérebro e consequente aparecimento de deficits neurológicos focais, sendo que a maioria das Hemorragias Intracerebrais são causadas por hipertensão arterial, coagulopatias e angiopatia amiloide (1). Esta forma de acidente vascular cerebral está associada a uma grande taxa de mortalidade e incapacidade após evento, estando em média associada a uma taxa de mortalidade de 40,4% no primeiro mês após o evento (1,2), que justifica a necessidade de investigação que tem vindo a ser realizada, de forma a permitir a identificação dos fatores que estão subjacentes a uma maior mortalidade e incapacidade na Hemorragia Intracerebral, com a finalidade de definir melhor o prognóstico destes doentes. Objetivos: O objetivo central deste estudo é a identificação de variáveis clínicas e epidemiológicas associadas a uma maior taxa de mortalidade no internamento e a maior grau de dependência na realização das atividades de vida diária, bem como que variáveis estão associadas a uma maior taxa de mortalidade nos seis meses após o hematoma intracerebral. Metodologia: Este trabalho é um estudo retrospetivo, que tem por base a análise de processos clínicos de indivíduos internados na unidade de AVCs do CHCB, no período compreendido entre 1 de Janeiro de 2012 até 31 de Dezembro de 2016. Foram incluídos os indivíduos com o diagnóstico de AVC hemorrágico, tendo sido excluídos aqueles que foram admitidos por AVC isquémico com posterior transformação hemorrágica, hematoma subdural, hemorragia subaracnoídea e AVC hemorrágico de causa neoplásica. A partir da análise dos processos clínicos foram selecionadas diversas variáveis epidemiológicas, clínicas e imagiológicas, com o objetivo de averiguar a existência de possíveis associações com a mortalidade no internamento, dependência nas atividades diárias e a mortalidade aos seis meses. Resultados: Constatou-se a existência de uma associação estatisticamente significativa das seguintes variáveis com a mortalidade no internamento: presença de antecedentes de AVCs prévios (p=0,027), terapia com antiagregantes prévia (p=0,005), o valor de glicémia (p=0,005), os níveis de colesterol total (p=0,029) e LDL (p=0,014), o volume da 1ª TAC-CE (p=0,0001), o volume da TAC-CE subsequente (p=0,0001) e a diferença entre os dois volumes obtidos (p=0,008), a presença de edema (p=0,007) e de hemorragia ventricular (p=0,0001), as escalas de Glasgow (p=0,0001), NIHSS (p=0,0001) e ICH (p=0,0001) e a ocorrência de hidrocefalia (p=0,0001), infeção do trato urinário (p=0,040) e deterioração neurológica (p=0,0001). Relativamente à ocorrência de dependência, verificou-se significância estatística para a idade do paciente (p=0,0001), os valores de leucócitos (p=0,044), neutrófilos (p=0,034) e o rácio Neutrófilos/Linfócitos (p=0,030), os níveis de colesterol total (p=0,041), o volume do hematoma na primeira (p=0,0001) e na segunda TAC-CE (p=0,0001), a diferença de volume entre as duas TAC-CE (p=0,0001), a presença de hemorragia ventricular (p=0,001), as escalas de Glasgow (p=0,0001), NIHSS (p=0,0001) e ICH (p=0,0001) e o desenvolvimento de pneumonia (p=0,0001) e deterioração neurológica (p=0,001). Por último, observou-se uma associação estatisticamente significativa das seguintes variáveis com a mortalidade aos seis meses: idade (p=0,008) e o género (p=0,019) do paciente, os valores de linfócitos (p=0,016) e plaquetas (p=0,048), o volume da 1ª TAC-CE (p=0,010) e o volume da TAC-CE realizada subsequente (p=0,012), a presença de hemorragia ventricular (p=0,029), as escalas de Glasgow (p=0,014), NIHSS (p=0,0001) e ICH (p=0,001) e a ocorrência de pneumonia (p=0,0001) e hidrocefalia (p=0,013). Conclusão: Este estudo permitiu concluir que o volume do hematoma inicial, o volume do hematoma na 2º TAC, a presença de hemorragia ventricular e de pontuações piores nas escalas de Glasgow, NIHSS e ICH estiveram significativamente associadas à ocorrência de mortalidade no internamento, dependência funcional e de mortalidade aos 6 meses. Apesar disso, considera-se que serão necessários mais estudos para determinar com maior rigor as associações encontradas.Introduction: Haemorrhagic stroke is responsible for 10% of all acute cerebrovascular accidents (1), with an overall incidence of 24,6 per 100000 person-years (2). Primary Intracerebral Haemorrhages are caused by a damage of the intracerebral small vessels due to chronic hypertension, amyloid angiopathy or coagulopathies as the underlying pathology, the resulting haemorrhage being responsible for the focal neurological symptoms. This subtype of stroke is associated with a high mortality rate and high rate of dependency, reason why several studies have tried to determine the factors responsible for a worse survival rate and functional outcome, thus defining more precisely the prognosis of patients afflicted with Haemorrhagic stroke. Objectives: The main objective of this study is the identification of epidemiological, clinical and imagological variables associated with a greater case fatality in hospital care, a worse functional outcome and a higher 6-month mortality rate. Methods: This study consisted in a retrospective study that included patients with primary Haemorrhagic stroke admitted in the CHCB’s Stroke Unit, in the period between 1st of January 2012 to 31st of December 2016. Patients with primary ischemic stroke and posterior haemorrhagic transformation, subdural hematoma, subarachnoid haemorrhage and neoplastic intracerebral haemorrhage were excluded. The information used for this study was obtained through the patient’s clinical processes. Results: The following variables were associated with a significant increase of in-hospital mortality: previous acute cerebrovascular accident (p=0,027), previous use of antiplatelet medication (p=0,005), glucose levels (p=0,005), total blood cholesterol (p=0,029) and LDL-cholesterol (p=0,014), hematoma volume in the first CAT scan (p=0,0001), hematoma volume in the second CAT scan (p=0,0001), the volume difference between the two CAT scans (p=0,008), the presence of peri-hematoma edema (p=0,007), intraventricular haemorrhage (p=0,0001), Glasgow scale (p=0,0001), NIHSS (p=0,0001), ICH score(p=0,0001), and the occurrence of hydrocephalus (p=0,0001), urinary infection (p=0,040) and neurologic deterioration (p=0,0001). The patient’s age (p=0,0001), total leukocyte count (p=0,044), total neutrophil count (p=0,034), Neutrophil/lymphocyte ratio (p=0,030), total blood cholesterol (p=0,041), hematoma volume in the first (p=0,0001) and in the second CAT-scan (p=0,0001), the volume difference between the two CAT-scans (p=0,0001), intraventricular haemorrhage (p=0,001), Glasgow scale (p=0,0001), NIHSS (p=0,0001), ICH score (p=0,0001) and the occurrence of pneumonia (p=0,0001) and neurologic deterioration (p=0,001) were associated with a worse functional outcome. Finally, the patient’s age (p=0,008) and gender (p=0,019), total lymphocyte count (p=0,016), platelet count (p=0,048), hematoma volume in the first (p=0,010) and in the second CAT-scan (p=0,012), intraventricular haemorrhage (p=0,029), Glasgow scale (p=0,014), NIHSS (p=0,0001), ICH score (p=0,001) and the occurrence of pneumonia (p=0,0001) and hydrocephalus (p=0,013) were associated with a 6-month mortality increase. Conclusion: The initial hematoma volume, the hematoma volume in the second CAT-scan, the presence of intraventricular haemorrhage and worse scores in the Glasgow scale, NIHSS and ICH score were associated with a significant increase of in-hospital mortality, worse functional outcomes and higher 6-month mortality. Despite this, further studies are needed to more accurately determine the associations found in this retrospective study.Álvarez Pérez, Francisco JoséuBibliorumSá, Tiago Jorge Antunes de2020-01-16T16:40:23Z2018-05-252018-04-102018-05-25T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/8430TID:202363139porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-11-27T12:28:26Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/8430Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-11-27T12:28:26Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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