Contributo para a elaboração de um modelo de somatório de temperaturas para a traça-da-oliveira, Prays oleae (Bernard)
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.19084/RCA16185 |
Resumo: | A oliveira, cultura caraterística e com grande importância económica nos Países Mediterrânicos, enfrenta vários problemas fitossanitários que reduzem a sua produtividade e qualidade e obrigam o agricultor a intervir, muitas vezes com recurso a pesticidas. De entre estes, destaca-se a traça-da-oliveira, Prays oleae (Bern.), praga‑chave na região do Dão, que, em alguns anos, causa graves prejuízos. A necessidade de encontrar estratégias de proteção contra a traça-da-oliveira, que não passem pelo uso de pesticidas ou que permitam a redução da sua utilização, é do maior interesse pelos benefícios que terão para o ambiente e para a saúde humana, bem como para a redução de custos na cultura e melhoria da qualidade da azeitona e do azeite. O presente estudo teve como finalidade contribuir para a construção e validação de um modelo de somatório de temperaturas que se ajuste à região do Dão e permita determinar o desenvolvimento da praga e os períodos de risco, estabelecer os momentos de intervenção fitossanitária mais oportunos e contribuir para reduzir o número de tratamentos. Durante o ano de 2014, na Estação de Avisos do Dão, procedeu-se à monitorização dos diversos estados de desenvolvimento da traça-da-oliveira (ovos, lagartas e adultos), através de observação visual e capturas de machos com recurso a armadilhas sexuais. Simultaneamente, analisaram-se os dados de temperaturas e capturas de machos de 12 anos (2003 a 2014). Com base nestes dados, foi possível conhecer os inícios e picos de voo para as três gerações da praga (antófaga, carpófaga e filófaga) e dar um contributo para a construção de um modelo de soma de temperaturas para a traça-da-oliveira: primeira geração de 169 a 389 graus-dia, segunda geração de 436 a 778 graus-dia e terceira geração de 1334 a 2128 graus-dia. |
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Contributo para a elaboração de um modelo de somatório de temperaturas para a traça-da-oliveira, Prays oleae (Bernard)Contributo para a elaboração de um modelo de somatório de temperaturas para a traça-da-oliveira, Prays oleae (Bernard)GeralA oliveira, cultura caraterística e com grande importância económica nos Países Mediterrânicos, enfrenta vários problemas fitossanitários que reduzem a sua produtividade e qualidade e obrigam o agricultor a intervir, muitas vezes com recurso a pesticidas. De entre estes, destaca-se a traça-da-oliveira, Prays oleae (Bern.), praga‑chave na região do Dão, que, em alguns anos, causa graves prejuízos. A necessidade de encontrar estratégias de proteção contra a traça-da-oliveira, que não passem pelo uso de pesticidas ou que permitam a redução da sua utilização, é do maior interesse pelos benefícios que terão para o ambiente e para a saúde humana, bem como para a redução de custos na cultura e melhoria da qualidade da azeitona e do azeite. O presente estudo teve como finalidade contribuir para a construção e validação de um modelo de somatório de temperaturas que se ajuste à região do Dão e permita determinar o desenvolvimento da praga e os períodos de risco, estabelecer os momentos de intervenção fitossanitária mais oportunos e contribuir para reduzir o número de tratamentos. Durante o ano de 2014, na Estação de Avisos do Dão, procedeu-se à monitorização dos diversos estados de desenvolvimento da traça-da-oliveira (ovos, lagartas e adultos), através de observação visual e capturas de machos com recurso a armadilhas sexuais. Simultaneamente, analisaram-se os dados de temperaturas e capturas de machos de 12 anos (2003 a 2014). Com base nestes dados, foi possível conhecer os inícios e picos de voo para as três gerações da praga (antófaga, carpófaga e filófaga) e dar um contributo para a construção de um modelo de soma de temperaturas para a traça-da-oliveira: primeira geração de 169 a 389 graus-dia, segunda geração de 436 a 778 graus-dia e terceira geração de 1334 a 2128 graus-dia.The olive tree is a traditional crop of great economic importance in the Mediterranean countries. Nowadays, it faces several crop protections problems that reduce their productivity and quality and force farmers to intervene, often using pesticides. Among these problems, the moth Prays oleae (Bern.) is a key pest in the Dão region, which in some years causes severe losses. The development of control measures against olive moth, that might constitute an alternative to the use of pesticides or that allow the reduction of its use, is in the best interest for the environment and human health as well as to reduce costs and improve the quality of olives and olive oil. The present study aimed to contribute to the establishment and validation of a degree-day model for the olive moth in the Dão region that helps establishing the biological cycle and risk periods of this pest. Based on this prevision the moments for applying the control measures can be determined with more precision, contributing to reduce the number of pesticide applications. During 2014, the olive moth was monitored (eggs, larvae, adults), through visual observation and capture of males using sex traps, at the experimental farm belonging to regional services (Advisory services). Simultaneously, temperature and male captures from 12 years (2003-2014) were analysed. Based on these data, it was possible to establish the flight beginning and peaks for the three generations of the pest and to contribute to the establishment of a regional model to predict the development of the olive moth, based on the modified degree-day model: first generation from 169 to 389 degree-days; second generation from 436 to 778 degree-days and third generation from 1334 to 2128 degree-days.Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal2019-01-13T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.19084/RCA16185por2183-041X0871-018XRodrigues, AnaBatista, VandaNave, AnabelaMatos, CristinaCosta, Cristina Amaro dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T09:24:38Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/16547Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:30:57.580693Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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