A experiência de estigma em jovens em conflito com a desigualdade de género

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Catarina Monteiro de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/29962
Resumo: O ativismo juvenil diz respeito às respostas dadas pelos jovens, com intenção política e social, onde expressam as suas expectativas e preocupações com o intuito de promover a mudança das normas sociais. Normalmente, estes jovens evidenciam formas críticas de empenho cívico, nas quais são motivados a colocar em causa estatutos privilegiados, procurando melhores alternativas para si e para os seus grupos de pertença. Assim, o principal objetivo deste estudo centrou-se na exploração da perceção das possíveis experiências de estigma por parte de jovens em conflito com a desigualdade de género. Neste estudo participaram 18 jovens, 13 dos quais do género feminino, com idades compreendidas entre os 17 e os 32 anos. Seguiu-se uma metodologia de cariz qualitativo, com recurso a entrevistas semiestruturadas. Dos discursos dos jovens foi possível identificar a existência de estigma associado aos jovens em geral e, especificamente, a grupos de jovens “em conflito”; bem como, identificar os fatores de risco e proteção de experiência de estigma e alguns impactos de experiências de estigma. Os resultados deste estudo são, assim, relevantes para a compreensão dos jovens ativistas pela igualdade de género em geral, nomeadamente quanto à forma como consideram ser percecionados pela sociedade, como experienciam estigma, como fazem percursos desde o estigma até participação social, bem como para conhecer os fatores de risco e de proteção de experiência de estigma e qual o impacto desta experiência a nível psicológico e social. Considerou-se como limitação o facto de o guião de entrevista não ser totalmente direcionado para os objetivos deste estudo. Em estudos futuros seria oportuno abordar as experiências de estigma face à saúde mental especificamente em jovens em conflito com a desigualdade de género e explorar o ativismo juvenil em Portugal, possibilitando a compreensão de como potenciar o envolvimento dos jovens em causas sociais e colocando em evidência as dificuldades que enfrentam.
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Seguiu-se uma metodologia de cariz qualitativo, com recurso a entrevistas semiestruturadas. Dos discursos dos jovens foi possível identificar a existência de estigma associado aos jovens em geral e, especificamente, a grupos de jovens “em conflito”; bem como, identificar os fatores de risco e proteção de experiência de estigma e alguns impactos de experiências de estigma. Os resultados deste estudo são, assim, relevantes para a compreensão dos jovens ativistas pela igualdade de género em geral, nomeadamente quanto à forma como consideram ser percecionados pela sociedade, como experienciam estigma, como fazem percursos desde o estigma até participação social, bem como para conhecer os fatores de risco e de proteção de experiência de estigma e qual o impacto desta experiência a nível psicológico e social. Considerou-se como limitação o facto de o guião de entrevista não ser totalmente direcionado para os objetivos deste estudo. Em estudos futuros seria oportuno abordar as experiências de estigma face à saúde mental especificamente em jovens em conflito com a desigualdade de género e explorar o ativismo juvenil em Portugal, possibilitando a compreensão de como potenciar o envolvimento dos jovens em causas sociais e colocando em evidência as dificuldades que enfrentam.Youth activism relates to the socially and politically inclined actions of young people, in which they express their expectations and worries in order to promote changes in social norms. Activist youths usually exhibits a critical form of civic engagement, in which they bring into question what they perceive to be privileged status, in the search for better alternatives for themselves and the group to which they belong. The study presented here focuses on exploring the perceived experiences of stigma by young activists for gender inequality. 18 youths participated in this study, 13 of which were female. Ages ranged from 17 to 32 years old. A qualitative method was used, employing semi-structured interviews. From the discursive responses of the sample population, the existence of a stigma was identifiable and particularly so in to those who participate in the conflict against gender inequality. It was also possible to identify risk factors, as well as certain protective ones, in the experiences of those who were victims of stigmatization. The results of this study are, therefore, relevant in understanding better gender inequality youth activists and in particular, how they perceive they are understood by society, how they perceive the stigma against them, how they made their journey from victims of stigmatization to activists and also to understand the protective and risk factors of the experience of stigma, and it’s social and psychological impact. The fact that the guide for the interviews was not totally directed to the objectives of this study was considered as a limitation. In future studies it would perhaps be considered appropriate to approach the experiences of stigma towards mental health, specifically in youth activists for gender inequality, and to explore youth activism in Portugal. This way it would be possible to improve the understanding and therefore enhance young people’s involvement in social causes by putting difficulties they face under the spotlight.Carneiro, Alexandra Manuela PaivaCampos, LuísaVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaOliveira, Catarina Monteiro de2020-03-16T13:20:49Z2019-07-1820192019-07-18T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/29962TID:202298540porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:35:28Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/29962Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:24:02.902694Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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