Atividades enzimáticas extracelulares de microrganismos marinhos resistentes a TBT

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Kaori Levy da
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/1050
Resumo: Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Biotecnologia dos Recursos Marinhos apresentada à ESTM - Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Instituto Politécnico de Leiria.
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spelling Atividades enzimáticas extracelulares de microrganismos marinhos resistentes a TBTEnzimas extracelularesBactérias resistentes a TBTProteasesLipasesDissertação para obtenção do Grau de Mestre em Biotecnologia dos Recursos Marinhos apresentada à ESTM - Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Instituto Politécnico de Leiria.As enzimas são as mais notáveis e altamente especializadas proteínas, apresentando na maioria das vezes eficiência catalítica superior à de catalisadores sintéticos, sendo a sua produção industrial, assegurada, maioritariamente, por algumas espécies de microrganismos. Os microrganismos provenientes de ambientes extremos desenvolvem mecanismos de adaptação, que lhes permite sobreviver em condições físico-químicas extremas, ou cenários contaminados. Podendo, portanto produzir enzimas ativos e/ou estáveis com elevado potencial biotecnológico e industrial. Apesar da recente proibição da sua utilização em tintas anti incrustantes, o tributilestanho (TBT) é um contaminante comum em sistemas aquáticos, sendo considerado uma das substâncias mais tóxicas já introduzidas no ambiente marinho. Neste sentido, microrganismos resistentes a TBT (capazes de crescer a 3mM de TBT) recolhidos de sete portos portugueses, foram isolados, caracterizados por rep-PCR e identificados por MALDI-TOF-MS. A atividade proteolítica e lipolítica extracelular destes isolados foram avaliadas. Os extratos lipolíticos foram submetidos a ensaios de otimização das condições de atividade pela metodologia de superfície de resposta e os extratos proteolíticos foram caracterizados por zimografia. A percentagem de isolados resistentes a TBT variou entre 0.08% (porto de Setúbal) e 7.67% (porto de Peniche). Por rep-PCR distinguiu-se 111 isolados diferentes, dos quais 14 produziram enzimas extracelulares. A maior parte dos extratos proteolíticos apresentaram atividade caseínolítica e gelatinolítica. Dos extratos lipolíticos testados, F3 e L2 demostraram ter atividade (8U/mL e 4 U/mL, respetivamente) a 30ºC e a pH 9, sendo lipases alcalinas. Os isolados produtores de enzimas extracelulares foram identificados como pertencendo aos géneros Serratia, Pseudomonas e Citrobacter. O nosso estudo comprovou que os isolados resistentes a TBT são capazes de produzir enzimas extracelulares com um grande potencial biotecnológico. As bactérias da Figueira e Leixões (F3 e L2) apresentaram atividade lipolítica alcalina, demostrando potencial aplicação na indústria de detergentes.Lemos, Marco Filipe LoureiroIC-OnlineFonseca, Kaori Levy da2014-11-05T16:19:45Z2013-12-1620132013-12-16T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.8/1050TID:201104512porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-17T15:42:16Zoai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/1050Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:45:49.042797Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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