Decisões éticas, neurociências, emoção e razão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25755/int.325 |
Resumo: | Este trabalho tem por objectivo principal alertar para a necessidade de se rever o paradigma epistemológico tradicional, segundo o qual, a raiz das nossas decisões éticas e morais assenta, permanentemente, numa base racional. Tendo em consideração os dados obtidos por IRM do cérebro humano constata-se que, efectivamente, a interacção de várias das suas áreas (córtex cingular posterior, girus frontal mediano, sulco temporal superior) contribuem para que a natureza da decisão moral assente, primeiramente, no funcionamento e na organização do cérebro das emoções do que propriamente numa decisão de base racional. Ao admitir este princípio, várias consequências ocorrem necessariamente não só ao nível de um melhor conhecimento da natureza/cérebro humano no seu acto de decisão moral, como também pelo facto de nos remeter para uma reflexão renovada sobre as grandes questões da liberdade/responsabilidade morais. Para além disso, regista-se ainda o aparecimento de novas áreas do saber que, pelo seu carácter interdisciplinar, contribuem para uma reflexão sobre os contributos das investigações em neurociências e implicações nomeadamente no mundo da justiça, do emprego, da psicologia, da psiquiatria, da filosofia (neurofilosofia) da educação (neuroeducação) e da ética (neuroética). |
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Decisões éticas, neurociências, emoção e razãoNúmero 5 - Educação ética e cidadania: conceitos e perspectivas.Este trabalho tem por objectivo principal alertar para a necessidade de se rever o paradigma epistemológico tradicional, segundo o qual, a raiz das nossas decisões éticas e morais assenta, permanentemente, numa base racional. Tendo em consideração os dados obtidos por IRM do cérebro humano constata-se que, efectivamente, a interacção de várias das suas áreas (córtex cingular posterior, girus frontal mediano, sulco temporal superior) contribuem para que a natureza da decisão moral assente, primeiramente, no funcionamento e na organização do cérebro das emoções do que propriamente numa decisão de base racional. Ao admitir este princípio, várias consequências ocorrem necessariamente não só ao nível de um melhor conhecimento da natureza/cérebro humano no seu acto de decisão moral, como também pelo facto de nos remeter para uma reflexão renovada sobre as grandes questões da liberdade/responsabilidade morais. Para além disso, regista-se ainda o aparecimento de novas áreas do saber que, pelo seu carácter interdisciplinar, contribuem para uma reflexão sobre os contributos das investigações em neurociências e implicações nomeadamente no mundo da justiça, do emprego, da psicologia, da psiquiatria, da filosofia (neurofilosofia) da educação (neuroeducação) e da ética (neuroética).Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém2007-04-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25755/int.325por1646-2335Pedro, Anainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-02T18:08:37Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/325Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:47:33.996878Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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