Violência doméstica: Investigar para agir
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/24918 https://doi.org/DOI: http://dx.doi.org/10.24902/r.riase.2018.4(1). |
Resumo: | Objetivo: Conhecer a prevalência periódica e ao longo da vida, da Violência Doméstica nos adultos que recorreram aos serviços de saúde. Método: Estudo de natureza quantitativa epidemiológica. Amostra intencional e constituída pelas pessoas com 18 anos ou mais, num total de 648, que durante um período de três meses, acorreram a unidades funcionais que integram o Agrupamento de Centros de Saúde Alentejo Central. Recolha de dados realizada pelos profissionais de saúde, no decurso das suas intervenções e após formação específica, com recurso a um questionário. Parecer positivo da Comissão de Ética. Resultados: Idades dos participantes variam entre os 18 e os 91 anos com uma média de 45,73 anos, maioritariamente do sexo feminino e casados. Do total dos inquiridos 20,9% (143) já sofreram algum tipo de violência ao longo da vida e apenas 5% referiram ter sido vítimas de Violência Doméstica no último ano, em ambas as situações prevalece a violência psicológica. Relativamente ao agressor, a maior parte das vezes foi o marido/companheiro. Quanto à avaliação do risco, concluiu-se que a maior parte (25,8%) apresenta um score de 4, ou seja apresenta um risco variável. Conclusões: A análise dos dados permitiu concluir que as pessoas que sabem ler ou escrever, sem qualquer grau e as que têm entre 80-89 anos são as que estão mais expostas à Violência Doméstica. Salienta-se a combinação de vários tipos de violência, em simultâneo, nomeadamente a violência psicológica, física e financeira. |
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