Contraceção de Emergência: O contexto da atualidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/13533 |
Resumo: | Introdução: A Contraceção de Emergência (CE) ou contraceção pós-coital reduz o risco de gravidez após uma relação sexual não protegida, ou não adequadamente protegida, e em situações de crime sexual contra a autodeterminação da mulher, pelo que deve estar presente no aconselhamento da saúde reprodutiva, permitindo uma vida sexual ativa e segura. Objetivos: Esta dissertação tem como foco principal reunir a evidência científica existente na atualidade sobre a eficácia da contraceção de emergência, quanto aos métodos hormonais, métodos não hormonais e situações particulares de mulheres obesas, com risco de tromboembolismo, a efetuar outras medicações, com antecedentes de cancro da mama e vítimas de abuso sexual. Metodologia: A presente monografia foi desenvolvida com base numa pesquisa bibliográfica realizada entre os meses de setembro de 2022 a abril de 2023 nas plataformas PubMed, ScienceDirect (Elsevier) e RCAAP. Resultados e Conclusões: A utilização e recurso aos métodos contracetivos de emergência tem vindo a aumentar, no entanto, o mito dos possíveis malefícios da contraceção ainda continua muito presente na população. De acordo com a evidência científica mais recente, o DIU-Cu é o método contracetivo de emergência mais eficaz, seguindo-se o contracetivo oral com acetato de ulipristal e por último o contracetivo oral com levonorgestrel. Em determinados casos particulares como obesidade, tromboembolismo, medicações concomitantes, cancro da mama e abuso sexual, os contracetivos de emergência hormonais podem estar sujeitos a interações que diminuam a sua eficácia, sendo necessário considerar uma abordagem não hormonal. |
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Contraceção de Emergência: O contexto da atualidadeComplicaçõesConsequências e EficáciaContraceção de EmergênciaContraceção Pós-CoitalCuidados de SaúdeDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::MedicinaIntrodução: A Contraceção de Emergência (CE) ou contraceção pós-coital reduz o risco de gravidez após uma relação sexual não protegida, ou não adequadamente protegida, e em situações de crime sexual contra a autodeterminação da mulher, pelo que deve estar presente no aconselhamento da saúde reprodutiva, permitindo uma vida sexual ativa e segura. Objetivos: Esta dissertação tem como foco principal reunir a evidência científica existente na atualidade sobre a eficácia da contraceção de emergência, quanto aos métodos hormonais, métodos não hormonais e situações particulares de mulheres obesas, com risco de tromboembolismo, a efetuar outras medicações, com antecedentes de cancro da mama e vítimas de abuso sexual. Metodologia: A presente monografia foi desenvolvida com base numa pesquisa bibliográfica realizada entre os meses de setembro de 2022 a abril de 2023 nas plataformas PubMed, ScienceDirect (Elsevier) e RCAAP. Resultados e Conclusões: A utilização e recurso aos métodos contracetivos de emergência tem vindo a aumentar, no entanto, o mito dos possíveis malefícios da contraceção ainda continua muito presente na população. De acordo com a evidência científica mais recente, o DIU-Cu é o método contracetivo de emergência mais eficaz, seguindo-se o contracetivo oral com acetato de ulipristal e por último o contracetivo oral com levonorgestrel. Em determinados casos particulares como obesidade, tromboembolismo, medicações concomitantes, cancro da mama e abuso sexual, os contracetivos de emergência hormonais podem estar sujeitos a interações que diminuam a sua eficácia, sendo necessário considerar uma abordagem não hormonal.Introduction: Emergency Contraception (EC) or Post-Coital Contraception reduces the risk of pregnancy after unprotected or inadequately protected sexual intercourse, and in situations of sexual crime against the woman’s will, so it should be present in woman’s reproductive health counseling, allowing an active and safe sex life. Objectives: The main objective of this dissertation is to collect existing information on the current scientific evidence on the efficacy of emergency contraception in relation to hormonal methods, non-hormonal methods, and the particular situations of woman who are obese, at risk of thromboembolism, taking other medications, have history of breast cancer, and woman with history of sexual abuse. Methodology: This monograph was developed based on a literature review conducted between September 2022 and March 2023 on the platforms PubMed, ScienceDirect (Elsevier) and RCAAP. Results and Conclusions: The use of emergency contraception has been increasing, but the myth of the possible harm of contraception is still very present in the population. According to the most recent scientific evidence, the CopperIUD is the most effective emergency contraceptive method, followed by oral contraception with ulipristal acetate and lastly oral contraception with levonorgestrel. In certain particular cases such as obesity, thromboembolism, concomitant medications, breast cancer, and sexual abuse, hormonal emergency contraceptives may subject to interactions that decrease their effectiveness, and a non-hormonal approach should be considered.Moutinho, José Alberto FonsecauBibliorumMendes, Liliana Raquel da Silva2023-11-07T17:07:43Z2023-06-262023-04-292023-06-26T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/13533TID:203375890porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:57:09Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/13533Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:52:57.162243Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Introdução: A Contraceção de Emergência (CE) ou contraceção pós-coital reduz o risco de gravidez após uma relação sexual não protegida, ou não adequadamente protegida, e em situações de crime sexual contra a autodeterminação da mulher, pelo que deve estar presente no aconselhamento da saúde reprodutiva, permitindo uma vida sexual ativa e segura. Objetivos: Esta dissertação tem como foco principal reunir a evidência científica existente na atualidade sobre a eficácia da contraceção de emergência, quanto aos métodos hormonais, métodos não hormonais e situações particulares de mulheres obesas, com risco de tromboembolismo, a efetuar outras medicações, com antecedentes de cancro da mama e vítimas de abuso sexual. Metodologia: A presente monografia foi desenvolvida com base numa pesquisa bibliográfica realizada entre os meses de setembro de 2022 a abril de 2023 nas plataformas PubMed, ScienceDirect (Elsevier) e RCAAP. Resultados e Conclusões: A utilização e recurso aos métodos contracetivos de emergência tem vindo a aumentar, no entanto, o mito dos possíveis malefícios da contraceção ainda continua muito presente na população. De acordo com a evidência científica mais recente, o DIU-Cu é o método contracetivo de emergência mais eficaz, seguindo-se o contracetivo oral com acetato de ulipristal e por último o contracetivo oral com levonorgestrel. Em determinados casos particulares como obesidade, tromboembolismo, medicações concomitantes, cancro da mama e abuso sexual, os contracetivos de emergência hormonais podem estar sujeitos a interações que diminuam a sua eficácia, sendo necessário considerar uma abordagem não hormonal. |
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