Perceção de controlo na velhice: uma relação entre autoeficácia, autoestima e bem-estar psicológico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/7622 |
Resumo: | Neste estudo, pretendemos caraterizar amostra de idosos da cidade de Huelva, Espanha, definindo o perfil de um idoso não dependente, e conhecer as relações entre a autoeficácia, autoestima e bem-estar psicológico como variáveis que influenciam o envelhecimento bem-sucedido. Participaram 148 idosos, procedentes da comunidade e da Universidade da Terceira Idade de Huelva, com idades compreendidas entre os 60 e 96 anos. Os dados foram recolhidos através dos seguintes questionários: Questionário ad hoc de dados sócio-demográficos e familiares; Batería Mínima de Evaluación en la Vejez (BEV) de Fernández-Ballesteros, Reig e Zamarrón (2009); Escala de Autoeficacia para Envelhecer (Fernández-Ballesteros et al., 2009). Escala de Autoestima de Rosenberg (1965) e Escalas de Bem-estar Psicológico (Psychological Well-Being Scales) – Versão espanhola breve (Díaz, Rodríguez-Carvajal, Blanco, Moreno-Kiménez, Gallardo, Valle, & van Dierendonck, 2006). Os resultados obtidos indicam-nos que um maior bem-estar psicológico tende a aumentar a autoeficácia que, por sua vez, é mediada pelo efeito da autoestima. A saúde percebida um preditor positivo da autoeficácia, e a sua vez, a saúde percebida é um promotor e protetor do bem-estar físico, psicológico e social. Os idosos que frequentam a Universidade da Terceira Idade apresentam maiores níveis de autoeficácia, assim como de saúde percibida. São discutidas as implicações para a promoção do bem-estar dos idosos e como os programas de intervenção, cognitivos e de participação, podem aumentar os níveis de autoeficácia, bem-estar psicológico e autoestima. |
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