Físicos, cirurgiões e boticários nas naus dos descobrimentos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro, Aníbal de
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.3/322
Resumo: [...] Uma conclusão parece desde logo legítima e segura: até finais do século XV, seriam muito poucas as armadas que levavam médicos ou oficiais de saúde nas suas guarnições. A partir do início de Quinhentos, porém, tal presença foi-se tornando cada vez mais frequente, não tanto como elementos integrados nas tripulações, mas sim porque nelas se encontravam na qualidade de passageiros. É o caso, por exemplo, daquele Mestre João, físico, embarcado em 1500 na armada de Pedro Álvares Cabral, do Mestre Afonso, cirurgião, que em 1510 seguiu na frota de Diogo Mendes de Vasconcelos, ou de Mestre Lourenço, também cirurgião, que em 1512 embarcou na nau S. Gião, sob o comando de Garcia de Sousa, para não falar de Garcia de Orta que velejou para a Índia em Março de 1534, na armada de Martim Afonso de Sousa, e em Goa viria a publicar, volvidos quase 30 anos, os Colóquios dos simples e drogas e cousas medicinaes da India. [...]
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