Análise comparativa dos tipos de isco utilizados na pesca do polvo comum, Octopus vulgaris Cuvier 1797, com armadilha de gaiola, na costa sul do Algarve (Portugal)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/5988 |
Resumo: | Em Portugal, a maior parte dos desembarques de Octopus vulgaris provém da pesca por artes de armadilha de gaiola. Estas foram sempre iscadas com isco morto, como a cavala (Scomber scombrus Linnaeus 1758), ou a sardinha (Sardina pilchardus Walbaum 1792). Nos últimos anos, porém, alguns pescadores recorreram à utilização de caranguejo–mouro ou verde (Carcinus maenas Linnaeus 1758) como isco, facto que gerou acesa controvérsia entre as comunidades piscatórias e esteve na origem de diversas alterações introduzidas à lei que regulamenta este tipo de pesca, ocorridas nos anos de 2010 a 2012. Este trabalho visa obter e analisar dados sobre as diferentes experiências desta pescaria e comparar a eficácia dos dois tipos de isco utilizados pelas frotas costeira e local da costa sul do Algarve. Os dados foram colhidos por aplicação de um questionário a 66 dos mestres e/ou proprietários das embarcações de ambas as frotas nessa região. E, por consulta de dados documentais oficiais, de 25 embarcações selecionadas, a partir das 66 iniciais. Através desses dados, procedeu-se à análise comparativa do esforço de pesca e das taxas de captura em função dos dois tipos de isco, de 2009 a 2011, utilizando o teste não paramétrico Kruskal–Wallis. Os resultados mostram que a maior parte dos inquiridos não é favorável à utilização de isco vivo na pesca do polvo com armadilhas de gaiola, e que existem algumas diferenças significativas no esforço de pesca e nas taxas de captura das embarcações da frota local, não se verificando diferenças nas embarcações da frota costeira. |
id |
RCAP_13863fbaf0a8b6991fad11ad29170dfd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:sapientia.ualg.pt:10400.1/5988 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Análise comparativa dos tipos de isco utilizados na pesca do polvo comum, Octopus vulgaris Cuvier 1797, com armadilha de gaiola, na costa sul do Algarve (Portugal)PescasOctobus vulgarisIsco vivoCaranguejoCovosPortugal - AlgarveEm Portugal, a maior parte dos desembarques de Octopus vulgaris provém da pesca por artes de armadilha de gaiola. Estas foram sempre iscadas com isco morto, como a cavala (Scomber scombrus Linnaeus 1758), ou a sardinha (Sardina pilchardus Walbaum 1792). Nos últimos anos, porém, alguns pescadores recorreram à utilização de caranguejo–mouro ou verde (Carcinus maenas Linnaeus 1758) como isco, facto que gerou acesa controvérsia entre as comunidades piscatórias e esteve na origem de diversas alterações introduzidas à lei que regulamenta este tipo de pesca, ocorridas nos anos de 2010 a 2012. Este trabalho visa obter e analisar dados sobre as diferentes experiências desta pescaria e comparar a eficácia dos dois tipos de isco utilizados pelas frotas costeira e local da costa sul do Algarve. Os dados foram colhidos por aplicação de um questionário a 66 dos mestres e/ou proprietários das embarcações de ambas as frotas nessa região. E, por consulta de dados documentais oficiais, de 25 embarcações selecionadas, a partir das 66 iniciais. Através desses dados, procedeu-se à análise comparativa do esforço de pesca e das taxas de captura em função dos dois tipos de isco, de 2009 a 2011, utilizando o teste não paramétrico Kruskal–Wallis. Os resultados mostram que a maior parte dos inquiridos não é favorável à utilização de isco vivo na pesca do polvo com armadilhas de gaiola, e que existem algumas diferenças significativas no esforço de pesca e nas taxas de captura das embarcações da frota local, não se verificando diferenças nas embarcações da frota costeira.Universidade do Algarve, Faculdade de Ciências e TecnologiaErzini, KarimSapientiaTaborda, Ana Rita de Azevedo2015-04-30T17:22:43Z201220122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/5988TID:202483320porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-24T10:17:15Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/5988Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:58:54.901398Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Análise comparativa dos tipos de isco utilizados na pesca do polvo comum, Octopus vulgaris Cuvier 1797, com armadilha de gaiola, na costa sul do Algarve (Portugal) |
title |
Análise comparativa dos tipos de isco utilizados na pesca do polvo comum, Octopus vulgaris Cuvier 1797, com armadilha de gaiola, na costa sul do Algarve (Portugal) |
spellingShingle |
Análise comparativa dos tipos de isco utilizados na pesca do polvo comum, Octopus vulgaris Cuvier 1797, com armadilha de gaiola, na costa sul do Algarve (Portugal) Taborda, Ana Rita de Azevedo Pescas Octobus vulgaris Isco vivo Caranguejo Covos Portugal - Algarve |
title_short |
Análise comparativa dos tipos de isco utilizados na pesca do polvo comum, Octopus vulgaris Cuvier 1797, com armadilha de gaiola, na costa sul do Algarve (Portugal) |
title_full |
Análise comparativa dos tipos de isco utilizados na pesca do polvo comum, Octopus vulgaris Cuvier 1797, com armadilha de gaiola, na costa sul do Algarve (Portugal) |
title_fullStr |
Análise comparativa dos tipos de isco utilizados na pesca do polvo comum, Octopus vulgaris Cuvier 1797, com armadilha de gaiola, na costa sul do Algarve (Portugal) |
title_full_unstemmed |
Análise comparativa dos tipos de isco utilizados na pesca do polvo comum, Octopus vulgaris Cuvier 1797, com armadilha de gaiola, na costa sul do Algarve (Portugal) |
title_sort |
Análise comparativa dos tipos de isco utilizados na pesca do polvo comum, Octopus vulgaris Cuvier 1797, com armadilha de gaiola, na costa sul do Algarve (Portugal) |
author |
Taborda, Ana Rita de Azevedo |
author_facet |
Taborda, Ana Rita de Azevedo |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Erzini, Karim Sapientia |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Taborda, Ana Rita de Azevedo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Pescas Octobus vulgaris Isco vivo Caranguejo Covos Portugal - Algarve |
topic |
Pescas Octobus vulgaris Isco vivo Caranguejo Covos Portugal - Algarve |
description |
Em Portugal, a maior parte dos desembarques de Octopus vulgaris provém da pesca por artes de armadilha de gaiola. Estas foram sempre iscadas com isco morto, como a cavala (Scomber scombrus Linnaeus 1758), ou a sardinha (Sardina pilchardus Walbaum 1792). Nos últimos anos, porém, alguns pescadores recorreram à utilização de caranguejo–mouro ou verde (Carcinus maenas Linnaeus 1758) como isco, facto que gerou acesa controvérsia entre as comunidades piscatórias e esteve na origem de diversas alterações introduzidas à lei que regulamenta este tipo de pesca, ocorridas nos anos de 2010 a 2012. Este trabalho visa obter e analisar dados sobre as diferentes experiências desta pescaria e comparar a eficácia dos dois tipos de isco utilizados pelas frotas costeira e local da costa sul do Algarve. Os dados foram colhidos por aplicação de um questionário a 66 dos mestres e/ou proprietários das embarcações de ambas as frotas nessa região. E, por consulta de dados documentais oficiais, de 25 embarcações selecionadas, a partir das 66 iniciais. Através desses dados, procedeu-se à análise comparativa do esforço de pesca e das taxas de captura em função dos dois tipos de isco, de 2009 a 2011, utilizando o teste não paramétrico Kruskal–Wallis. Os resultados mostram que a maior parte dos inquiridos não é favorável à utilização de isco vivo na pesca do polvo com armadilhas de gaiola, e que existem algumas diferenças significativas no esforço de pesca e nas taxas de captura das embarcações da frota local, não se verificando diferenças nas embarcações da frota costeira. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012 2012 2012-01-01T00:00:00Z 2015-04-30T17:22:43Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.1/5988 TID:202483320 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.1/5988 |
identifier_str_mv |
TID:202483320 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799133208020779008 |