Análise dos factores determinantes do auto-emprego em Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Hugo Mestre
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/5026
Resumo: Desde a década de 80 que o tema do auto-emprego tem sido alvo de inúmeros estudos teóricos e empíricos, um pouco por todo o Mundo. Nos últimos 20 anos, fruto do crescente e contínuo processo de globalização, bem como da recente crise económica que se instalou nalguns países (com severos impactos no mercado de trabalho), muitos autores têm focado a sua pesquisa no impacto do auto-emprego na população imigrante, bem como no seu carácter de solução de último recurso. Os seus estudos confirmam a existência de uma “predilecção” destes trabalhadores por esta forma de trabalho, que acaba por ser a sua melhor hipótese de integração em mercados muito fechados. No que respeita a Portugal, uma amostra retirada do “Inquérito ao Emprego” do INE e tendo por base dados para o período entre 1998 e 2010, permitiu verificar que factores como a experiência, a educação e a idade parecem ser absolutamente determinantes para a decisão de entrada no auto-emprego, o que vai de encontro a pesquisas anteriores de outros autores. Uma pesquisa em termos regionais permitiu, ainda, eliminar a ideia de que pudessem existir padrões ou similitude entre algumas regiões, ou seja, apesar de existirem algumas diferenças, predominam os padrões comuns. Assim, as únicas diferenças encontradas respeitam aos Arquipélagos (sobretudo da Madeira) e ao Continente, mas mesmo essas não parecem ter demasiada importância.
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