Satisfação de vida e apoio domiciliário em gerontes na comunidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Balancho, Francisco Xavier Martins
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.12207/5271
Resumo: Orientada para a prática e enquadrada numa perspetiva de investigação-ação, a presente investigação teve como principal objetivo analisar a satisfação de vida e o apoio domiciliário em idosos na comunidade para delinear estratégias de intervenção, no sentido de agilizar a resposta social de apoio domiciliário. Para a realização deste estudo foi utilizada uma metodologia de investigação qualitativa e quantitativa, de carácter exploratório e transversal. Participaram neste estudo pessoas selecionadas intencionalmente, nomeadamente: cinco clientes de uma empresa privada de apoio a gerontes e cinco de uma instituição particular de solidariedade social. Os instrumentos de avaliação utilizados foram: a entrevista semiestruturada sobre saúde mental e bem-estar em idosos, o inventário de saúde mental adaptado do Mental, Health Inventory (Ribeiro, 2001) e o WHOQOL-OLD adaptado para a população portuguesa (adaptado de Faria (2000)). Os resultados obtidos mostraram que, de um modo geral, os participantes estão, em grande maioria, satisfeitos com o apoio domiciliário. Os utentes da instituição alegam, no entanto, que este serviço deveria ser mais extenso. Quanto aos clientes da empresa alegam que o serviço é caro. Ao aplicar o inventário de saúde mental, verificou-se que os participantes da empresa têm uma melhor saúde mental, uma vez que três não apresentam qualquer sintomatologia ao nível da sua saúde mental e dois estão na bitola de sintomas moderados. Quanto aos utentes da instituição, três participantes apontam para sintomas moderados e dois para sintomas graves, ao nível da avaliação da saúde mental. O inventário de avaliação da qualidade de vida identifica uma melhor saúde mental dos clientes da empresa, uma vez que três não apresentam qualquer sintomatologia ao nível da sua saúde mental e dois estão na bitola de sintomas moderados. Quanto aos utentes da instituição, três participantes apontam para sintomas moderados e dois sintomas graves, ao nível da avaliação da saúde mental. A investigação realizada possibilitou uma melhor compreensão sobre a especificidade do apoio domiciliário no Alentejo e contribui para refletir sobre estratégias de intervenção neste domínio. A partir destas informações, delineou-se uma proposta de projeto de intervenção denominada “Em casa é possível!”, com o intuito de melhorar o dia-a-dia dos idosos e famílias, no Alentejo. O projeto de intervenção visou, ainda, uma perspetiva de intervenção conjunta, considerando três vertentes: geronte, família e comunidade.
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