The Baltic states’ securitisation discourses and practices in the face of Russia’s assertiveness

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correia, Daniel Ferreira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1822/53607
Resumo: Dissertação de mestrado em Relações Internacionais
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spelling The Baltic states’ securitisation discourses and practices in the face of Russia’s assertivenessSecuritisationOtheringBaltic statesRussiaSecuritizaçãoEstados BálticosRússiaCiências Sociais::Outras Ciências SociaisDissertação de mestrado em Relações InternacionaisOwing to the Russian Federation’s growing assertiveness in the international arena, amply demonstrated by the annexation of Crimea in March 2014, the three Baltic states – Lithuania, Latvia and Estonia – have been presented as potential targets of the Kremlin’s revisionism. In fact, the presence of significant Russian minorities in those three countries, Russia’s offensive military exercises and the Atlantic Alliance’s vulnerability in its eastern flank has sparked off a debate about the risk of the outbreak of a military conflict between NATO and Moscow. The Baltic sea region’s geopolitical importance thus provides a strong rationale for this study. Applying the theoretical framework of securitisation, in conjunction with the strategies of othering proposed by Diez (2005), this dissertation analyses how Russia has been constructed in Lithuania, Latvia and Estonia in terms of security discourse and practices. More concretely, we aim to answer the question whether Moscow’s actions in Ukraine in 2014 have led to a (re)securitisation of Russia in Lithuania, Latvia and Estonia. We argue that from 1991 to 2004, Russia was predominantly articulated as an existential threat. After achieving their two most important foreign policy desiderata in 2004 – accession to NATO and to the EU – the Baltic states have shifted their focus to the pan-European recognition of their historical subjectivity. From 2004 to 2014, the Baltic-Russian relations were mainly informed by the existence of mutually exclusive narratives, and practices of normative othering, whereby both the Baltic republics and Russia have sought to depict the other as “false Europe”, have become prevalent. Finally, we concluded that, since 2014, processes of securitisation have once again become dominant in the Baltic countries, particularly in the military sphere. However, we found some nuances: while Latvia and Lithuania’s securitisation has been more intense and comprehensive, Estonia has adopted a more balanced approach, stressing its resiliency rather its vulnerabilities.Em virtude da crescente assertividade da Federação Russa na arena internacional, amplamente demonstrada pela anexação da Crimeia em março de 2014, os três estados bálticos – a Lituânia, a Letónia e a Estónia – têm sido considerados putativos alvos do revisionismo do Kremlin. Com efeito, a presença de minorias russas significativas naqueles três países, o jaez dos exercícios militares russos no Báltico e a vulnerabilidade da Aliança Atlântica no seu flanco leste têm desencadeado um debate sobre o risco de eclosão de um conflito entre Moscovo e a NATO. A importância geopolítica do Báltico constitui, por conseguinte, uma justificação pertinente para a elaboração desta dissertação. Aplicando o quadro teórico da securitização, complementado com as estratégias de “othering” enunciadas por Diez (2005), esta dissertação visa analisar como é que a construção da Rússia nas três repúblicas bálticas se tem consubstanciado em discursos e práticas de segurança. Mais concretamente, pretendemos aquilatar se as ações de Moscovo na Ucrânia em 2014 se têm traduzido na (re)securitização da Rússia na Lituânia, Letónia e Estónia. Defendemos que, entre 1991 e 2004, a Rússia foi predominantemente articulada como uma ameaça existencial. Após a concretização dos seus dois principais desideratos em matéria de política externa em 2004 – adesão à NATO e à EU – os estados bálticos deram prioridade ao reconhecimento pan-Europeu das suas narrativas históricas. De facto, entre 2004 e 2014, as relações russo-bálticas foram sobretudo afetadas pela existência de narrativas históricas mutuamente exclusivas, e as práticas de “othering” com base nos valores, através das quais as repúblicas bálticas e a Rússia procuraram apresentar o outro como “Europa falsa”, tornaram-se dominantes. Finalmente, concluímos que desde 2014 que os processos de securitização se têm tornado novamente hegemónicos nas repúblicas bálticas, particularmente na esfera militar. Contudo, identificámos algumas nuances: enquanto os processos de securitização na Letónia e da Lituânia se têm caracterizado por uma maior intensidade e abrangência, a Estónia tem privilegiado uma abordagem mais equilibrada, enfatizando mais a resiliência do país do que as suas vulnerabilidades.Fernandes, SandraUniversidade do MinhoCorreia, Daniel Ferreira2018-01-022018-01-02T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/53607eng201889196info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:22:08Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/53607Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:15:35.750290Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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