As Motivações Atuais da Arma de Infantaria - nos Baixos Escalões

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Gonçalo
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/6869
Resumo: A atual conjuntura económica, acarreta por inerência dificuldades acrescidas à instituição militar e em particular ao Exército. Neste contexto, a temática da motivação impõe-se de forma acrescida, assumindo um carácter diário, pelo que “ter a moral elevada” não se refere apenas a um processo motivacional essencial aquando em situações de conflito, mas é igualmente importante para o adequado funcionamento da organização militar. Esta investigação tem como objetivo avaliar a relação entre as motivações dos Oficiais Subalternos de Infantaria para o ingresso e posterior permanência nas Forças Especiais (especificamente Paraquedistas, Operações Especiais e Comandos). Neste estudo exploratório utilizou-se o método quantitativo, com base na técnica de inquérito por questionário, utilizando uma amostra constituída por 37 Oficiais subalternos de Infantaria pertencentes a Forças Especiais do Exército Português, divididos por 5 unidades: RI 10, RI 15, ETP, CTC e CTOE. Foi possível identificar que os Oficiais Subalternos de Infantaria que integram as Forças Especiais valorizam principalmente as motivações mais intrinsecamente ligadas ao tipo de trabalho exercido como fatores de ingresso e de permanência na força. Os fatores que exercem um papel mais preponderante na motivação tendem a ser: a tipologia de operações, a realização a nível profissional, a identificação com os valores, o estatuto social, a formação e treino, o espírito de camaradagem. Por outro lado, os fatores motivacionais mais externos, como as condições de trabalho e o status associado ao seu exercício, assumem-se como fatores motivacionais com pouca relevância.
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