Qualidade de vida e optimismo nos doentes de esclerose múltipla e sua relação com a incapacidade adquirida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Salvador, Liliana Maria Oliveira
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.12/3715
Resumo: O objectivo do presente trabalho é avaliar a qualidade de vida e o optimismo em doentes de esclerose múltipla bem como, explorar a relação destas duas componentes com diferentes níveis de incapacidade. Participaram nesta investigação 44 doentes de esclerose múltipla, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 14 e os 62 anos, que frequentam o Hospital de Dia/Serviço de Neurologia, do Hospital de Santa Maria em Lisboa. Como instrumentos utilizou-se o Questionário de Dados Pessoais; o Functional Assessment of Multiple Sclerosis (versão Português de Portugal, 2002); a Escala de Orientação para a Vida (versão em Português de Portugal, 2006) e a Expandid Disability Status Scale (versão original, 1985). Os resultados demonstram que os doentes de esclerose múltipla são na sua maioria doentes do género feminino, com uma idade média de 37 anos, que vivem maritalmente, possuem o ensino superior e trabalham. As variáveis qualidade de vida e optimismo apresentam uma forte correlação positiva (p= 0,007). A relação entre a variável incapacidade e qualidade de vida não apresenta diferenças estatisticamente significativas (p= 0,079), o mesmo ocorre para a variável optimismo (p= 0,575). Concluímos que os sujeitos que apresentam um nível de optimismo mais elevado têm igualmente uma melhor qualidade de vida. Concluímos também, que o nível de incapacidade
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