ENSINO CLÍNICO EM ENFERMAGEM ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, PERCEÇÃO DO STRESSE E DO ESTADO GERAL DE SAÚDE NOS ESTUDANTES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mota, Célia Maria da Silva
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.esenfc.pt/?url=NN5K22yH
Resumo: Os estudos sobre a determinação do Índice de Massa Corporal em estudantes de enfermagem em Ensino Clínico são escassos e dada a importância de se conhecer o padrão associado ao grau de obesidade, a presente investigação pretende dar a conhecer o IMC e relaciona-lo com a perceção de stresse e estado geral de saúde durante o Ensino Clínico, um momento estruturante de formação inicial em enfermagem. Utilizamos uma metodologia quantitativa descritiva, longitudinal correlacional, numa amostra de 161 estudantes do 2º ano de Licenciatura em Enfermagem, da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra no ano letivo 2010/2011. Na colheita de dados recorremos a um questionário sócio-demográfico, à escala Perceived Stress Scale, adaptado por Mota Cardoso et al. (2002) para avaliar a perceção do stresse e a escala General Health Questionnaire, de Goldberg, 1981, adaptado por McIntyre & Redondo em 1999, para avaliar a perceção do estado geral de saúde e como medidas diretas a balança e o estadiómetro. A avaliação dos participantes foi feita em três momentos do EC, no início, à quinta semana e no final, na décima semana. Os resultados indicam que os estudantes apresentam diminuição do IMC ao longo do EC, que as raparigas apresentam menor IMC e que IMC total se situa nos valores de peso normal. As raparigas que fazem maior número de refeições diárias tendem a apresentar menor variação de IMC, contudo são elas que apresentam diminuição de stresse ao longo do EC. Em relação à perceção do stresse as raparigas evidenciam níveis de stresse mais elevados do que os rapazes, no entanto no que concerne ao estado geral de saúde, apesar das raparigas iniciarem com melhor estado de saúde, no final, são os rapazes os que têm uma perceção mais elevada de saúde. Uma pequena percentagem (24.2%) dos estudantes pratica a atividade física, destes são os rapazes os que praticam mais. Estes dados permitem-nos sugerir algumas implicações pedagógicas no sentido de aperfeiçoar os modelos da formação de EC de forma a que este possa ser um período de excelência na aprendizagem visando também a promoção de estilos de vida saudáveis.
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