Perfis diplomáticos portugueses no Oriente Próximo: de Lisboa para Constantinopla
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://www.cepese.pt/portal/pt/publicacoes/obras/arte-cultura-e-patrimonio-do-romantismo-actas-do-1o-coloquio-201csaudade-perpetua201d/perfis-diplomaticos-portugueses-no-oriente-proximo-de-lisboa-para-constantinopla |
Resumo: | <p>Portugal encetou relações diplomáticas com o Império Otomano oficialmente em 1843, pelo Tratado de Amizade, Comércio e Navegação. A Legação portuguesa em Constantinopla foi sofrendo cortes e por vezes foi encerrada. Os motivos tinham que ver com o facto de Portugal ainda estar a recuperar economicamente da Guerra Civil e, posteriormente, pela necessidade de reduzir custos, sendo a Legação de Constantinopla um dos locais para esse efeito. O real interesse não estava em ter uma legação em Constantinopla, mas em conseguir o exequatur para um diplomata permanente em Alexandria. Portugal teria primeiro de estabelecer relações com a Sublime Porta. Impunha-se a necessidade de criar um eixo entre Malta, Cairo, Alexandria e Aden. Pelas boas relações com o recém-formado reino de Itália, fruto do casamento do rei D. Luís I com Dona Maria Pia de Sabóia, Portugal tinha, nos embaixadores deste reino, aliados que se ocupavam dos interesses portugueses no Império Otomano. Porém, com a guerra da Tripolitânia, entre Itália e o Império Otomano, em 1909, este deixou de ser um canal viável.</p> |
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