Estrutura e comunicação organizacionais: uma autonomia relativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bernardo, Carla
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Garcia, Filipa, Lopes, Sílvia, Pimentel, Duarte
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/412
Resumo: As empresas são sistemas sociais de acção colectiva finalizada: integram indivíduos que interagem entre si para alcançarem objectivos. Na impossibilidade de uma total regulação do comportamento dos actores, torna-se difícil sustentar empiricamente uma rígida dissociação entre o formal e o informal. Sendo imperativo que as empresas adoptem uma estrutura formal, as suas diferentes características poderão condicionar a comunicação. Contudo, a posição que os indivíduos ocupam nas diversas componentes daquela, oculta uma outra realidade: um conjunto de experiências partilhadas no quotidiano do trabalho que são por demais estruturantes de uma dinâmica comunicacional singular. O estudo de caso que está na origem deste artigo permite-nos afirmar que a comunicação apresenta uma "autonomia relativa" perante a estrutura organizacional.
id RCAP_14c852259ebdb3c6a8179f6e9a61cf1e
oai_identifier_str oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/412
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Estrutura e comunicação organizacionais: uma autonomia relativaEstruturacomunicaçãoInteracçãoAutonomiaAs empresas são sistemas sociais de acção colectiva finalizada: integram indivíduos que interagem entre si para alcançarem objectivos. Na impossibilidade de uma total regulação do comportamento dos actores, torna-se difícil sustentar empiricamente uma rígida dissociação entre o formal e o informal. Sendo imperativo que as empresas adoptem uma estrutura formal, as suas diferentes características poderão condicionar a comunicação. Contudo, a posição que os indivíduos ocupam nas diversas componentes daquela, oculta uma outra realidade: um conjunto de experiências partilhadas no quotidiano do trabalho que são por demais estruturantes de uma dinâmica comunicacional singular. O estudo de caso que está na origem deste artigo permite-nos afirmar que a comunicação apresenta uma "autonomia relativa" perante a estrutura organizacional.Companies are social systems that engage in purpose-driven collective action - they incorporate individuals who interact with one another in order to attain objectives. Inasmuch as it is impossible to totally regulate the players' behaviour, it is difficult to empirically sustain a rigid disassociation between the formal and the informal. While it is imperative that companies adopt a formal structure, the differences between them may condition communication. However, the positions that individuals occupy in the various component elements of the corporate structure hide another reality: a set of experiences that are shared during the course of daily working life, which, quite apart from anything else, themselves structure a singular form of communicational dynamics. The case study that gave rise to this article enables us to say that communication displays a "relative degree of autonomy" in relation to organisational structure.Les entreprises sont des systèmes sociaux d'action collective finalisée: elles intègrent des individus qui interagissent entre eux pour atteindre des objectifs. Dans l'impossibilité une régulation totale du comportement des acteurs, il s'avère difficile de soutenir empiriquement une dissociation rigide entre le formel et l'informel. Comme il est impératif que les entreprises adoptent une structure formelle, ses différentes caractéristiques peuvent conditionner la communication. Cependant, la position que les individus occupent dans les différentes composantes de cette structure cache une autre réalité: un ensemble d'expériences partagées au quotidien qui sont extrêmement structurantes d'une dynamique communicationnelle singulière. L'étude de cas à l'origine de cet article permet d'affirmer que la communication présente une "autonomie relative" par rapport à la structure organisationnelle.Las empresas son sistemas sociales de acción colectiva finalizada: integran individuos que interaccionan entre si para alcanzar objetivos. Siendo imposible una total regulación del comportamiento de los actores, se hace difícil sustentar empíricamente una rígida disociación entre lo formal y lo informal. Siendo imperativo que las empresas adopten una estructura formal, sus diferentes características podrán condicionar la comunicación. A pesar de esto, la posición que los individuos ocupan en las diversas componentes de aquella oculta otra realidad: un conjunto de experiencias compartidas en lo cotidiano del trabajo que son además estructurantes de una dinámica comunicativa singular. El estudio del caso que está en el origen de este artículo nos permite afirmar que la comunicación presenta una "autonomía relativa" frente a la estructura organizativa.CIES-ISCTE / CELTA2007-06-26T09:13:47Z2001-01-01T00:00:00Z2001info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/412por0873-6529Bernardo, CarlaGarcia, FilipaLopes, SílviaPimentel, Duarteinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:50:10Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/412Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:24:43.976985Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Estrutura e comunicação organizacionais: uma autonomia relativa
title Estrutura e comunicação organizacionais: uma autonomia relativa
spellingShingle Estrutura e comunicação organizacionais: uma autonomia relativa
Bernardo, Carla
Estrutura
comunicação
Interacção
Autonomia
title_short Estrutura e comunicação organizacionais: uma autonomia relativa
title_full Estrutura e comunicação organizacionais: uma autonomia relativa
title_fullStr Estrutura e comunicação organizacionais: uma autonomia relativa
title_full_unstemmed Estrutura e comunicação organizacionais: uma autonomia relativa
title_sort Estrutura e comunicação organizacionais: uma autonomia relativa
author Bernardo, Carla
author_facet Bernardo, Carla
Garcia, Filipa
Lopes, Sílvia
Pimentel, Duarte
author_role author
author2 Garcia, Filipa
Lopes, Sílvia
Pimentel, Duarte
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Bernardo, Carla
Garcia, Filipa
Lopes, Sílvia
Pimentel, Duarte
dc.subject.por.fl_str_mv Estrutura
comunicação
Interacção
Autonomia
topic Estrutura
comunicação
Interacção
Autonomia
description As empresas são sistemas sociais de acção colectiva finalizada: integram indivíduos que interagem entre si para alcançarem objectivos. Na impossibilidade de uma total regulação do comportamento dos actores, torna-se difícil sustentar empiricamente uma rígida dissociação entre o formal e o informal. Sendo imperativo que as empresas adoptem uma estrutura formal, as suas diferentes características poderão condicionar a comunicação. Contudo, a posição que os indivíduos ocupam nas diversas componentes daquela, oculta uma outra realidade: um conjunto de experiências partilhadas no quotidiano do trabalho que são por demais estruturantes de uma dinâmica comunicacional singular. O estudo de caso que está na origem deste artigo permite-nos afirmar que a comunicação apresenta uma "autonomia relativa" perante a estrutura organizacional.
publishDate 2001
dc.date.none.fl_str_mv 2001-01-01T00:00:00Z
2001
2007-06-26T09:13:47Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10071/412
url http://hdl.handle.net/10071/412
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 0873-6529
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv CIES-ISCTE / CELTA
publisher.none.fl_str_mv CIES-ISCTE / CELTA
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134809625198592