O auto-retrato como consciência da nossa vida
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/24707 |
Resumo: | Partindo da obra de Georg Simmel sobre Rembrandt procura-se caracterizar o auto-retrato como um momento íntimo de confronto e de pesquisa sobre a nossa interioridade e individualidade. O carácter efémero da vida, onde é constante a presença da morte, está por excelência presente em todo o auto-retrato. Este nasce pelo desenho que o desenvolve numa continuidade onde o passado se projecta no presente. O rosto é a soma de uma duração que molda a fisionomia, a expressão e a variação numa tensão que traz para o presente o passado que se refaz num agora. Assim, o auto-retrato, mais do que o retrato, encerra em si a possibilidade de transmitir aquilo que o sujeito tem de único e distinto enquanto indivíduo. Neste sentido, o auto-retrato representa o conhecimento de uma individualidade sentida no próprio processo da vida, tomada da corrente da vida e na unidade da sua existência. |
id |
RCAP_14caa4bc8c2752c7a086efe3ea7a8411 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ul.pt:10451/24707 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
O auto-retrato como consciência da nossa vidaAuto-retratoIndividualidadeDuraçãoMorteVidaPartindo da obra de Georg Simmel sobre Rembrandt procura-se caracterizar o auto-retrato como um momento íntimo de confronto e de pesquisa sobre a nossa interioridade e individualidade. O carácter efémero da vida, onde é constante a presença da morte, está por excelência presente em todo o auto-retrato. Este nasce pelo desenho que o desenvolve numa continuidade onde o passado se projecta no presente. O rosto é a soma de uma duração que molda a fisionomia, a expressão e a variação numa tensão que traz para o presente o passado que se refaz num agora. Assim, o auto-retrato, mais do que o retrato, encerra em si a possibilidade de transmitir aquilo que o sujeito tem de único e distinto enquanto indivíduo. Neste sentido, o auto-retrato representa o conhecimento de uma individualidade sentida no próprio processo da vida, tomada da corrente da vida e na unidade da sua existência.ColibriRepositório da Universidade de LisboaRamos, Artur2016-09-22T10:00:37Z2013-112013-11-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/24707porArtur Ramos, “O auto-retrato como consciência da nossa vida”, Philosophica 42 (2011), 93-105.0872-4784info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:13:32Zoai:repositorio.ul.pt:10451/24707Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:41:41.245533Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
O auto-retrato como consciência da nossa vida |
title |
O auto-retrato como consciência da nossa vida |
spellingShingle |
O auto-retrato como consciência da nossa vida Ramos, Artur Auto-retrato Individualidade Duração Morte Vida |
title_short |
O auto-retrato como consciência da nossa vida |
title_full |
O auto-retrato como consciência da nossa vida |
title_fullStr |
O auto-retrato como consciência da nossa vida |
title_full_unstemmed |
O auto-retrato como consciência da nossa vida |
title_sort |
O auto-retrato como consciência da nossa vida |
author |
Ramos, Artur |
author_facet |
Ramos, Artur |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Repositório da Universidade de Lisboa |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ramos, Artur |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Auto-retrato Individualidade Duração Morte Vida |
topic |
Auto-retrato Individualidade Duração Morte Vida |
description |
Partindo da obra de Georg Simmel sobre Rembrandt procura-se caracterizar o auto-retrato como um momento íntimo de confronto e de pesquisa sobre a nossa interioridade e individualidade. O carácter efémero da vida, onde é constante a presença da morte, está por excelência presente em todo o auto-retrato. Este nasce pelo desenho que o desenvolve numa continuidade onde o passado se projecta no presente. O rosto é a soma de uma duração que molda a fisionomia, a expressão e a variação numa tensão que traz para o presente o passado que se refaz num agora. Assim, o auto-retrato, mais do que o retrato, encerra em si a possibilidade de transmitir aquilo que o sujeito tem de único e distinto enquanto indivíduo. Neste sentido, o auto-retrato representa o conhecimento de uma individualidade sentida no próprio processo da vida, tomada da corrente da vida e na unidade da sua existência. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-11 2013-11-01T00:00:00Z 2016-09-22T10:00:37Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10451/24707 |
url |
http://hdl.handle.net/10451/24707 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Artur Ramos, “O auto-retrato como consciência da nossa vida”, Philosophica 42 (2011), 93-105. 0872-4784 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Colibri |
publisher.none.fl_str_mv |
Colibri |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799134328993611776 |