Relações entre diferentes parâmetros de força e a performance do squat jump em atletas treinados
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.6063/motricidade.130 |
Resumo: | O squat jump (SJ) tem sido extensivamente usado para controlar o treino, contudo, estudos realizados em atletas treinados são escassos. Assim, a principal questão de estudo foi: quais os parâmetros de força que melhor podem explicar a performance do SJ em atletas treinados? Trinta e cinco atletas realizaram 3 SJ com uma barra de 17 kg. A força exercida contra o solo foi medida com uma plataforma sincronizada com um medidor linear de posição. Somente o melhor salto foi analisado. A análise do SJ foi dividida em duas fases: concêntrica 1 que foi definida desde o início do movimento até se alcançar a máxima velocidade positiva; e a concêntrica 2 definida o momento em que acaba a fase concêntrica 1 até se atingir a velocidade de saída. Não foi observada nenhuma relação entre a performance do SJ e o impulso durante a fase concêntrica 1. Todavia, observou-se uma correlação moderada mas significativa (r = .63) entre a altura do SJ e o impulso da fase concêntrica 2. Para além disso, uma associação moderada significativa (r = .56) foi igualmente observada entre o SJ e a força explosiva produzida durante a fase concêntrica 1. O SJ revelou ainda relações significativas com o pico de potência e potência média, mas somente durante a fase concêntrica 1 (r = .57). Em suma, é importante que os valores de força, de potência e de força explosiva sejam mantidos durante a fase inicial do salto, isto é, durante a fase concêntrica 1, promovendo uma maior impulsão vertical. |
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Relações entre diferentes parâmetros de força e a performance do squat jump em atletas treinadosRelações entre diferentes parâmetros de força e a performance do squat jump em atletas treinadosOriginal ArticleO squat jump (SJ) tem sido extensivamente usado para controlar o treino, contudo, estudos realizados em atletas treinados são escassos. Assim, a principal questão de estudo foi: quais os parâmetros de força que melhor podem explicar a performance do SJ em atletas treinados? Trinta e cinco atletas realizaram 3 SJ com uma barra de 17 kg. A força exercida contra o solo foi medida com uma plataforma sincronizada com um medidor linear de posição. Somente o melhor salto foi analisado. A análise do SJ foi dividida em duas fases: concêntrica 1 que foi definida desde o início do movimento até se alcançar a máxima velocidade positiva; e a concêntrica 2 definida o momento em que acaba a fase concêntrica 1 até se atingir a velocidade de saída. Não foi observada nenhuma relação entre a performance do SJ e o impulso durante a fase concêntrica 1. Todavia, observou-se uma correlação moderada mas significativa (r = .63) entre a altura do SJ e o impulso da fase concêntrica 2. Para além disso, uma associação moderada significativa (r = .56) foi igualmente observada entre o SJ e a força explosiva produzida durante a fase concêntrica 1. O SJ revelou ainda relações significativas com o pico de potência e potência média, mas somente durante a fase concêntrica 1 (r = .57). Em suma, é importante que os valores de força, de potência e de força explosiva sejam mantidos durante a fase inicial do salto, isto é, durante a fase concêntrica 1, promovendo uma maior impulsão vertical.Squat jump (SJ) has been extensively used in training, yet analysis in trained athletes is scarce. Therefore, main research question was: what strength parameters can better explain the best SJ performance in trained athletes? Thirty five athletes performed 3 maximal SJ (using a 17kg bar) weighted jumps while ground reaction forces were sampled using a force platform synchronized with a linear transducer. Only the best attempt was taken for analysis. For the purpose of this paper the SJ was divided into the following two segments: the concentric segment 1 was defined from the initiation of movement until maximum positive velocity occurred; and the Concentric segment 2 was defined from the moment following the end of the Concentric segment 1 until take off velocity was achieved. No relationship was observed between SJ performance and impulse for concentric segment 1. However, a moderate but significant correlation (r = .63) was found between SJ height and impulse for Concentric segment 2. Additionally, a moderate significant association (r = .56) was observed between the SJ and the maximum rate of force development produced during the Concentric segment 1. The SJ showed important relations with peak and average power only for Concentric segment 1 (r = .57). As predictors, it’s important that the force, power, and rate of force development must be maintained with high values of correlation to the height of the SJ but only during the concentric segment 1.Edições Sílabas Didáticas2011-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.6063/motricidade.130por2182-29721646-107XMarques, Mário CardosoGonzález-Badillo, Juan Joséinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-05-06T15:02:04Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/130Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-05-06T15:02:04Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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