Medicina física e reabilitação de cães com síndrome vestibular periférica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Carla Marisa Vicente
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/7047
Resumo: A neuroreabilitação funcional encontra-se em ascensão na área da Medicina Veterinária e em particular quanto à sua aplicação em animais com síndrome vestibular periférica (SVP). Os objetivos deste estudo incidiram na adaptação e aplicação de um protocolo de neuroreabilitação funcional com um treino de balanço para a SVP e na comparação dos resultados finais, obtidos na escala de equilíbrio criada, entre os cães a que se aplicou este protocolo, os cães a que se administrou corticosteroides e os cães que apenas realizaram um tratamento base, averiguando assim qual o melhor protocolo de tratamento para a SVP. O presente estudo contou com a casuística de 21 casos de SVP presenciados durante os 6 meses de estágio curricular decorridos no HVA e CRAA. Os 21 casos foram divididos em 3 grupos de 7 casos, sendo estes: Grupo 1 – Cães com SVP sujeitos a tratamento base e protocolo de neuroreabilitação funcional do vestibular; Grupo 2 – Cães com SVP sujeitos a tratamento base associado à administração de fármacos corticosteroides (metilprednisolona 0,5mg/Kg BID); e Grupo 3 – Cães com SVP sujeitos apenas ao tratamento base. A análise estatística dos dados recolhidos permitiu concluir o seguinte: • A aplicação de protocolos de neuroreabilitação funcional a doentes com síndrome vestibular periférica possui melhores resultados do que a administração de fármacos corticosteroides ou do que a aplicação de apenas tratamento base; • A administração de fármacos corticosteroides não possui benefícios no desempenho; • O peso tem influência nos resultados obtidos, independentemente do tratamento aplicado, sugerindo-se que animais mais pesados têm uma recuperação mais lenta no início, evoluindo posteriormente para os mesmos índices de recuperação que animais mais leves; • A etiologia não aparenta ter influência no desempenho, qualquer que seja o Grupo; • A idade parece ter influência no desempenho dos animais submetidos a protocolo de neuroreabilitação funcional do vestibular, sugerindo-se que os animais mais velhos têm um melhor desempenho.
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Os objetivos deste estudo incidiram na adaptação e aplicação de um protocolo de neuroreabilitação funcional com um treino de balanço para a SVP e na comparação dos resultados finais, obtidos na escala de equilíbrio criada, entre os cães a que se aplicou este protocolo, os cães a que se administrou corticosteroides e os cães que apenas realizaram um tratamento base, averiguando assim qual o melhor protocolo de tratamento para a SVP. O presente estudo contou com a casuística de 21 casos de SVP presenciados durante os 6 meses de estágio curricular decorridos no HVA e CRAA. Os 21 casos foram divididos em 3 grupos de 7 casos, sendo estes: Grupo 1 – Cães com SVP sujeitos a tratamento base e protocolo de neuroreabilitação funcional do vestibular; Grupo 2 – Cães com SVP sujeitos a tratamento base associado à administração de fármacos corticosteroides (metilprednisolona 0,5mg/Kg BID); e Grupo 3 – Cães com SVP sujeitos apenas ao tratamento base. A análise estatística dos dados recolhidos permitiu concluir o seguinte: • A aplicação de protocolos de neuroreabilitação funcional a doentes com síndrome vestibular periférica possui melhores resultados do que a administração de fármacos corticosteroides ou do que a aplicação de apenas tratamento base; • A administração de fármacos corticosteroides não possui benefícios no desempenho; • O peso tem influência nos resultados obtidos, independentemente do tratamento aplicado, sugerindo-se que animais mais pesados têm uma recuperação mais lenta no início, evoluindo posteriormente para os mesmos índices de recuperação que animais mais leves; • A etiologia não aparenta ter influência no desempenho, qualquer que seja o Grupo; • A idade parece ter influência no desempenho dos animais submetidos a protocolo de neuroreabilitação funcional do vestibular, sugerindo-se que os animais mais velhos têm um melhor desempenho.Functional Neuroreahabilitation is rising in veterinary medicine such as its application in animals with peripheral vestibular syndrome (PVS). The goals of this study focused on the redesign and application of a functional neurorehabilitation protocol with a balance training for the PVS and the comparison of the final results, obtained on the balance scale that was created, among dogs that applied this protocol, dogs that had corticosteroids administration and dogs that underwent only througth a basic treatment, thus inquiring what is the best treatment protocol for the PVS. This study had a total sample of 21 cases of PVS witnessed during the 6 months of internship in HVA and CRAA. The 21 cases were divided into 3 groups of 7 cases, namely: Group 1 – Dogs with PVS undergoing basic treatment and functional vestibular neurorehabilitation protocol; Group 2 - Dogs with PVS undergoing basic treatment associated with the administration of corticosteroid drugs (methylprednisolone 0.5 mg / kg BID); and Group 3 - Dogs with PVS that had only the basic treatment. Statistical analysis of the data collected allowed concluding the following: • Applying functional neurorehabilitation in patients with peripheral vestibular syndrome has better results than the administration of corticosteroids drugs or than the application of only basic treatment; • The administration of corticosteroid drugs does not have benefits in the final performance; • Weight has influence on the results, regardless of the treatment, suggesting that heavier animals have a slower recovery in the beginning, later evolving into the same recovery rates than lighter animals; • Etiology appears to have no influence on performance, whatever the group; • Age seems to influence the performance of animals that went througth functional vestibular neurorehabilitation protocol, suggesting that older animals have better performances.2016-05-31T09:54:17Z2016-01-01T00:00:00Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/7047porCarvalho, Carla Marisa Vicenteinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:09:16Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/7047Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:16:19.370562Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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