Mortalidade rodoviária em Portugal: Uma abordagem sócio-demográfica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faria, João Nuno Alberto Dos Santos
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/2091
Resumo: A sinistralidade rodoviária é um flagelo dos tempos modernos, tendo-se convertido nas últimas décadas num problema de saúde pública de primeira magnitude, com enormes consequências ao nível social e económico e que afecta todos os países do mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, em 1990, os acidentes rodoviários eram a nona principal causa de degradação da saúde a nível mundial, estimando-se que em 2020 ascendam ao terceiro lugar da tabela. Enquadrar teoricamente o fenómeno e analisar a forma como evoluiu a mortalidade rodoviária recente em Portugal, são as duas primeiras grandes metas deste trabalho. Caracterizar a população de óbitos rodoviários ocorridos nas estradas portuguesas em 2007, tendo por base um questionário preenchido pelos investigadores de crimes rodoviários da GNR e incidente sobre cada uma das vítimas mortais, constitui a terceira e última etapa. O desenvolvimento da temática segue uma lógica metodológica em que se apresentam e avaliam diferentes variáveis e indicadores segundo uma compartimentação e classificação em grandes dimensões analíticas: humana, temporal; espacial; acidentológica e causal. Concluímos que entre 1975 e 2007 (32 anos) ocorreram em Portugal Continental mais de um milhão e trezentos mil acidentes com vítimas, de que resultaram cerca de 65.000 mortos e um número superior a um milhão e setecentos mil feridos. Apesar de nos últimos 10 anos termos assistido, em Portugal, a uma redução significativa do número de vítimas resultantes de acidentes rodoviários, continuam a morrer nas estradas, diariamente, uma média de cerca de 3 pessoas. Gravemente feridas ficam, por dia, em média, 10 cidadãos. A mortalidade rodoviária apesar de ser ainda uma das principais causas de morte em Portugal, é evitável e como tal susceptível de intervenção, nomeadamente por via do combate aos comportamentos de risco.
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