Homicídio negligente em acidentes de viação: o impacto do crime no condutor
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10284/5948 |
Resumo: | Em Portugal, o acidente de viação é um fenómeno bastante presente na nossa sociedade, fazendo em média 4 mortos, 155 feridos em que 8,5% destes ficam em estado grave, por dia. Tendo em conta que todo o utente da via pública está em perigo de ser interveniente num acidente, o condutor também está em risco de matar alguém durante a sua condução, sem intenções podendo ser condenado por homicídio negligente em acidente de viação. A literatura existente sobre este fenómeno aborda principalmente o impacto traumático que um evento desta natureza pode provocar nas vítimas sobreviventes, mas é quase inexistente quando se trata de compreender o sob o ponto de vista de quem o comete, ou seja, o condutor. O objetivo deste estudo é ter uma melhor compreensão sobre o tipo de intervenção psicológica pós-sinistro, disponibilizada aos condutores envolvidos em acidentes de viação, suspeitos de terem cometido homicídio negligente, entre 2013 a 2015. Obtivemos 69 casos. Dividimos esta investigação em duas fases: estudo quantitativo, através da análise documental, onde construímos uma base de dados no programa estatístico IBM SPSS Statistics (versão 23) e respetiva grelha de codificação e um estudo qualitativo, através do estudo de caso com a técnica da entrevista, onde construímos um guião de entrevista semiestruturada e respetivo consentimento informado, para compreender a dimensão e o impacto do crime na vida do condutor suspeito. Podemos concluir que o crime continua bastante presente nos indivíduos e que foi um evento marcante nas suas vidas e, em termos psicológicos, não tiveram qualquer tipo de apoio psicológico. |
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Homicídio negligente em acidentes de viação: o impacto do crime no condutorHomicídio negligenteAcidente de viaçãoImpacto psicológicoCondutorNegligent homicideCar accidentPsychological impactDriversDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::DireitoEm Portugal, o acidente de viação é um fenómeno bastante presente na nossa sociedade, fazendo em média 4 mortos, 155 feridos em que 8,5% destes ficam em estado grave, por dia. Tendo em conta que todo o utente da via pública está em perigo de ser interveniente num acidente, o condutor também está em risco de matar alguém durante a sua condução, sem intenções podendo ser condenado por homicídio negligente em acidente de viação. A literatura existente sobre este fenómeno aborda principalmente o impacto traumático que um evento desta natureza pode provocar nas vítimas sobreviventes, mas é quase inexistente quando se trata de compreender o sob o ponto de vista de quem o comete, ou seja, o condutor. O objetivo deste estudo é ter uma melhor compreensão sobre o tipo de intervenção psicológica pós-sinistro, disponibilizada aos condutores envolvidos em acidentes de viação, suspeitos de terem cometido homicídio negligente, entre 2013 a 2015. Obtivemos 69 casos. Dividimos esta investigação em duas fases: estudo quantitativo, através da análise documental, onde construímos uma base de dados no programa estatístico IBM SPSS Statistics (versão 23) e respetiva grelha de codificação e um estudo qualitativo, através do estudo de caso com a técnica da entrevista, onde construímos um guião de entrevista semiestruturada e respetivo consentimento informado, para compreender a dimensão e o impacto do crime na vida do condutor suspeito. Podemos concluir que o crime continua bastante presente nos indivíduos e que foi um evento marcante nas suas vidas e, em termos psicológicos, não tiveram qualquer tipo de apoio psicológico.In Portugal, the car accident is a very present phenomenon in our society, causing an average of 4 dead, 155 injured in which 8.5% of these are in serious condition, per day. Taking into account that every road user is in danger of being involved in an accident, the driver is also at risk of killing someone while driving, without intentions and can be convicted of negligent car accident homicide. The existing literature on this phenomenon mainly addresses the traumatic impact that an event of this nature can cause in the surviving victims, but is almost non-existent when it comes to understanding it from the point of view of whoever commits it, the driver. The aim of this study is to have a better understanding of the type of post-sinister psychological intervention available to drivers involved in car accidents, suspected of having committed negligent homicide between 2013 and 2015. We obtained a sample of 69 cases. We divided this research into two phases: a quantitative study, and a qualitative study, a case study, through the interview, where we constructed a semi-structured interview script and respective informed consent to understand the dimension and impact of the crime in the life of the suspect driver. We can conclude that the crime remains quite present in the individuals and that it was a marked event in their lives and, in psychological terms, did not have any type of psychological support.Sani, Ana IsabelVieira-Pinto, PauloRepositório Institucional da Universidade Fernando PessoaMaia, Ana Luísa Gomes Azevedo2017-05-05T14:23:46Z2017-04-262017-04-26T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/5948pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-02T02:01:02Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/5948Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:42:48.833428Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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