Psicopatologia e exposição a tempo de ecrã em adultos
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25752/psi.18838 |
Resumo: | Introdução e Objetivos: As perturbações ansiosas e depressivas são hoje prevalentes, com impacto significativo nas populações. Nas últimas décadas, assistimos ao aparecimento de inúmeros dispositivos com ecrã que se incorporaram na nossa rotina diária, o que levou a uma exposição crescente dos indivíduos a estes. Pretendemos caracterizar uma amostra da população portuguesa e estudar a relação entre o tempo de ecrã e a psicopatologia e perceber se estão diretamente associados, como postulado por estudos internacionais. Métodos: Usando questionários de autopreenchimento no contexto da consulta, avaliamos a história de hábitos de contacto com os diferentes tipos de ecrã em adultos jovens (18-45 anos) com seguimento em consulta de Psiquiatria por perturbações afetivas e/ou ansiosas, em comparação com adultos jovens sem psicopatologia conhecida, a partir de uma amostra de conveniência nos Cuidados de Saúde Primários. Resultados e Conclusões: Não foi encontrada uma associação entre o tempo de ecrã e a presença de psicopatologia. Ainda assim, concluímos que a grande maioria dos adultos (72,4%) está exposta a ecrãs mais de quatro horas por dia. Também constatámos que, entre os controlos, aqueles que fazem um uso excessivo de ecrã, usam-no frequentemente para adormecer e apresentam mais dificuldades para iniciar o sono. Este trabalho reforça a necessidade de mais investigação sobre o real impacto do tempo de ecrã na saúde mental dos indivíduos, no sentido de promover o uso racional destas tecnologias. |
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Psicopatologia e exposição a tempo de ecrã em adultosPsicopatologia e exposição a tempo de ecrã em adultosArtigos OriginaisIntrodução e Objetivos: As perturbações ansiosas e depressivas são hoje prevalentes, com impacto significativo nas populações. Nas últimas décadas, assistimos ao aparecimento de inúmeros dispositivos com ecrã que se incorporaram na nossa rotina diária, o que levou a uma exposição crescente dos indivíduos a estes. Pretendemos caracterizar uma amostra da população portuguesa e estudar a relação entre o tempo de ecrã e a psicopatologia e perceber se estão diretamente associados, como postulado por estudos internacionais. Métodos: Usando questionários de autopreenchimento no contexto da consulta, avaliamos a história de hábitos de contacto com os diferentes tipos de ecrã em adultos jovens (18-45 anos) com seguimento em consulta de Psiquiatria por perturbações afetivas e/ou ansiosas, em comparação com adultos jovens sem psicopatologia conhecida, a partir de uma amostra de conveniência nos Cuidados de Saúde Primários. Resultados e Conclusões: Não foi encontrada uma associação entre o tempo de ecrã e a presença de psicopatologia. Ainda assim, concluímos que a grande maioria dos adultos (72,4%) está exposta a ecrãs mais de quatro horas por dia. Também constatámos que, entre os controlos, aqueles que fazem um uso excessivo de ecrã, usam-no frequentemente para adormecer e apresentam mais dificuldades para iniciar o sono. Este trabalho reforça a necessidade de mais investigação sobre o real impacto do tempo de ecrã na saúde mental dos indivíduos, no sentido de promover o uso racional destas tecnologias.Background and aims: Depressive and Anxiety Disorders are nowadays common and have a negative impact on our population. During the last decades, we have witnessed an increasing presence of screen devices in our lives and a trend to incorporate these on our daily routines which led to increasing exposure. The aim of this paper is to feature the screen exposure pattern of a sample from the Portuguese population and test the hypothetical association of greater screen time exposure and psychopathology, as already exposed by some international authors. Methods: Using a self-report questionnaire applied during a scheduled appointment, we investigated the daily exposure to different types of screen devices in young adults aged from 18 to 45 years old, who visited an Outpatient Psychiatry Department due to affective and/or anxiety disorders, using as control group a convenience sample from the Primary Health Care. Results and Conclusions: A clear association between screen time exposure and psychopathology was not found. Nevertheless, we found out that in our sample the majority (72,4%) of the subjects were exposed more than four hours a day. Amongst the control group, those who expose the most are those who frequently used it to fall asleep and also those who experience difficulties initiating sleep. This paper ensures the need of more research that helps to understand the real impact of screen exposure in our lives and promote a rational use of these technologies. Departamento de Saúde Mental | Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, EPE2022-09-07T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25752/psi.18838por2182-31461646-091XMarques dos Santos, Mário CastroRodrigues, TâniaCosta, Ana VeraRafael, Alexandrade Almeida, MartaGouveia, MiguelGuimarães Fernandes, SaraSantos, SusanaMelo, SaraBorges, SandraMendes, GraçaMonteiro, Limainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-09T05:45:26Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/18838Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:48:39.578846Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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