História e memória de Bracara Augusta
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1993 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/4277 |
Resumo: | O conferencista é sempre, ainda que o não explicite, um construtor de discursos, através dos quais veicula mensagens, sempre condicionadas pela sua condição e identidade, pelos assistentes e, simultaneamente, pelas condições históricas e sociais do momento. Pretendo com esta afirmação ultrapassar o lugar comum de que os factos, no caso presente, a História e a memória de Bracara Augusta, devem ou podem falar por si, devendo o autor abstrair-se da sua subjectividade.De facto, a relação passado/presente, objecto desta comunicação, é sempre mediatizada por quem a lê, donde, essa leitura é sempre interpretação, simultaneamente, histórica e sociológica. Falar da História e da memória de uma cidade romana, através de um diálogo passado/presente, constitui assim, necessariamente, um exercício interpretativo e subjectivo.Falar de Bracara Augusta não é inócuo. Estamos a falar de História e a História não é uma narrativa literária, que se conta como um guião, que conduz e ordena o fio dos acontecimentos. A História constrói se e a sua construção dependendo da natureza dos factos e da sua interpretação, tem implicações sobre o presente e sobre o futuro. Mas, falar de História é também falar de memória, que pode ser escrita, arqueológica, mas também oral, enquanto vivência passada, ou presente, daqueles que descobrem, escrevem, reintrepretam e consomem essa mesma memória. |
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História e memória de Bracara AugustaO conferencista é sempre, ainda que o não explicite, um construtor de discursos, através dos quais veicula mensagens, sempre condicionadas pela sua condição e identidade, pelos assistentes e, simultaneamente, pelas condições históricas e sociais do momento. Pretendo com esta afirmação ultrapassar o lugar comum de que os factos, no caso presente, a História e a memória de Bracara Augusta, devem ou podem falar por si, devendo o autor abstrair-se da sua subjectividade.De facto, a relação passado/presente, objecto desta comunicação, é sempre mediatizada por quem a lê, donde, essa leitura é sempre interpretação, simultaneamente, histórica e sociológica. Falar da História e da memória de uma cidade romana, através de um diálogo passado/presente, constitui assim, necessariamente, um exercício interpretativo e subjectivo.Falar de Bracara Augusta não é inócuo. Estamos a falar de História e a História não é uma narrativa literária, que se conta como um guião, que conduz e ordena o fio dos acontecimentos. A História constrói se e a sua construção dependendo da natureza dos factos e da sua interpretação, tem implicações sobre o presente e sobre o futuro. Mas, falar de História é também falar de memória, que pode ser escrita, arqueológica, mas também oral, enquanto vivência passada, ou presente, daqueles que descobrem, escrevem, reintrepretam e consomem essa mesma memória.Conselho Cultural da Universidade do Minho1993-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/4277Forum; N.º 12 (1993): N.º 12/13 (julho 1992/janeiro 1993); 3-150871-0422reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/4277https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/4277/4554Martins, Manuelainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-03-23T16:55:53Zoai:journals.uminho.pt:article/4277Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:45:55.845821Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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