Satisfação Profissional nas Unidades de Saúde Familiar da Região Centro
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/108409 https://doi.org/10.20344/amp.7380 |
Resumo: | Introdução: A satisfação profissional, indicador de clima organizacional, é um fenómeno complexo e subjetivo, sujeito a variação individual e à conjetura social, existindo múltiplas teorias explicativas. Pode ter impacto na produtividade e no absentismo e ser fator preditor do bem-estar, por estar associada à saúde mental, à autoestima e à perceção da saúde física. A sua avaliação é um dos critérios de avaliação do Serviço Nacional de Saúde. O presente estudo teve como objetivo avaliar o nível de satisfação profissional nas unidades de saúde familiar da Região Centro. Material e Métodos: Tratou-se de um estudo observacional, transversal, com um modelo de análise descritivo e com uma componente correlacional. Utilizou-se, para colheita de dados, o Instrumento de Avaliação da Satisfação Profissional do Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra. O universo foi de 809 profissionais de saúde, sendo a população em estudo constituída por 774 profissionais. Resultados: A taxa de resposta ao Instrumento de Avaliação da Satisfação Profissional foi de 66,4%, sendo a amostra constituída por 514 profissionais, 82% dos quais do sexo feminino. Trabalhavam em unidades de saúde familiar modelo A 64,8% e em modelo B 35,2%, sendo que 34,2% eram enfermeiros, 39,8% médicos e 26,0% secretários clínicos. O nível de satisfação global foi de 71,5%, sendo de 67,4% com a qualidade do local de trabalho, 78,3% com a qualidade da prestação de cuidados e 80,7% com a melhoria contínua da qualidade. Discussão: A amostra, predominantemente do sexo feminino (82%), está de acordo com a distribuição real dos profissionais e o nível de satisfação profissional de 71,5% é inferior em 5,4% ao verificado em 2009. Conclusão: Recomenda-se a contratualização do indicador satisfação profissional à semelhança do que acontece com a satisfação dos utilizadores |
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Satisfação Profissional nas Unidades de Saúde Familiar da Região CentroProfessional Satisfaction within Family Health Units of Central RegionCuidados de Saúde PrimáriosPortugalProgramas Nacionais de SaúdeSatisfação ProfissionalJob SatisfactionNational Health ProgramsPortugalPrimary Health CareAdultCross-Sectional StudiesFemaleHumansMaleSurveys and QuestionnairesFamily HealthJob SatisfactionPersonal SatisfactionIntrodução: A satisfação profissional, indicador de clima organizacional, é um fenómeno complexo e subjetivo, sujeito a variação individual e à conjetura social, existindo múltiplas teorias explicativas. Pode ter impacto na produtividade e no absentismo e ser fator preditor do bem-estar, por estar associada à saúde mental, à autoestima e à perceção da saúde física. A sua avaliação é um dos critérios de avaliação do Serviço Nacional de Saúde. O presente estudo teve como objetivo avaliar o nível de satisfação profissional nas unidades de saúde familiar da Região Centro. Material e Métodos: Tratou-se de um estudo observacional, transversal, com um modelo de análise descritivo e com uma componente correlacional. Utilizou-se, para colheita de dados, o Instrumento de Avaliação da Satisfação Profissional do Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra. O universo foi de 809 profissionais de saúde, sendo a população em estudo constituída por 774 profissionais. Resultados: A taxa de resposta ao Instrumento de Avaliação da Satisfação Profissional foi de 66,4%, sendo a amostra constituída por 514 profissionais, 82% dos quais do sexo feminino. Trabalhavam em unidades de saúde familiar modelo A 64,8% e em modelo B 35,2%, sendo que 34,2% eram enfermeiros, 39,8% médicos e 26,0% secretários clínicos. O nível de satisfação global foi de 71,5%, sendo de 67,4% com a qualidade do local de trabalho, 78,3% com a qualidade da prestação de cuidados e 80,7% com a melhoria contínua da qualidade. Discussão: A amostra, predominantemente do sexo feminino (82%), está de acordo com a distribuição real dos profissionais e o nível de satisfação profissional de 71,5% é inferior em 5,4% ao verificado em 2009. Conclusão: Recomenda-se a contratualização do indicador satisfação profissional à semelhança do que acontece com a satisfação dos utilizadoresIntroduction: Job satisfaction, as an organizational climate indicator, is a complex and subjective phenomenon. It is prone to individual variation, social settings and suitable to multiple explanatory theories. It can impact productivity and absenteeism, predict well-being, and it is associated with mental health, self-esteem and perception of physical health. It is comprised as one of the National Health Service evaluation criteria. This study aimed to assess the level of job satisfaction in family health units of Central Region of the country. Material and Methods: This was an observational, cross-sectional study with a descriptive analysis model and a correlational component. The Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra’s Professional Satisfaction Assessment Instrument was selected as data collection instrument. Among a universe of 809 health professionals, a total of 774 professionals participated in this study population. Results: The observed response rate was 66.4% at the Professional Satisfaction Assessment Instrument, corresponding to 514 professionals. Eighty two per cent of the respondents were female and 18% male. From the total subjects, 64.8% worked in model A units and the remaining 35.2% in model B units. Regarding professional categories, 34.2% were nurses, 39.8% were doctors and 26.0% clinical secretaries. The global level of satisfaction was 71.5% being 67.4% with the quality of the work setting, 78.3% with the quality of the care provided and 80.7% with the continuous improvement of quality. Discussion: The sample was predominantly composed by female subjects (82%), in line with current gender distribution of professionals. Found levels of job satisfaction (71.5%) were 5.4% lower than previously recorded in 2009. Conclusion: We recommend systematic evaluation of job satisfaction in contracting regimens, similarly to user satisfaction.Ordem dos Medicos2016-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10316/108409http://hdl.handle.net/10316/108409https://doi.org/10.20344/amp.7380por1646-07580870-399XPassadouro, RuiFerreira, Pedro Lopesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-29T10:41:49Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/108409Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:24:42.550291Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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