Relação entre a força dos membros inferiores e controlo postural na predisposição para quedas em idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correia, Patrícia Marlene Marques
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/10704
Resumo: Este estudo teve como objetivo comparar/caraterizar os níveis de força, controlo postural e o risco de quedas dos idosos de acordo com os géneros, verificar a influência dos níveis de força, controlo postural nas quedas, assim como verificar a influência dos níveis de força no controlo postural. A amostra foi constituída por 128 participantes, dos quais 100 são do género feminino (média de idade 66,17 ± 8,21 anos) e 28 do género masculino (média de idade 69,86 ± 6,54). Foi avaliado o peak torque (PT) extensão/flexão dos membros inferiores, foi realizada a avaliação do controlo postural no teste de olhos abertos (OA), olhos fechados (OF), tandem (TAM), unipedal (UP) e tarefa cognitiva (TC), foi também realizado o questionário de saúde e quedas (QSQ) para identificar os fatores de risco relacionados com a saúde e quedas. Concluiu-se que os indivíduos do género masculino possuem níveis de força superiores; os indivíduos do género feminino demonstram mais medo de cair, menos quedas mas com consequências mais graves; os indivíduos do género masculino possuem maior oscilação corporal na maioria dos testes; quanto maior o PT flexão/extenção 60º e PT extensão a 180º, menor é o medo de queda; quanto maior for o índice de fadiga maior é o número de quedas; quanto maior for a velocidade média médio-lateral (VMML) e a amplitude médio-lateral (ACP_ML), maior será o medo da queda; na posição UP, quanto menor for o PT de flexão/extensão 60º/180º, maior a oscilação corporal, diminuindo o equilíbrio; quanto menor for o nível de força da parte posterior da coxa, maior será a oscilação corporal, logo, diminuindo o equilíbrio; numa TC, quanto menor for o nível de força, menores serão os níveis de equilíbrio; ### Abstract: Relationship between the strength of lower limb and willingness to control postural falls in the elderly This study aimed to compare / characterize levels of strength, postural control and the risk of falls among the elderly according to gender, to verify the influence of levels of strength, postural control in falls, as well as to verify the influence of the force levels in postural control. The sample consisted of a group of 128, of which 100 participants were females (average age 66.17 ± 8.21 years) and 28 were males (average age 69.86 ± 6.54 years). We evaluated the peak torque (PT) extension / flexion of the lower limbs and evaluated postural control in the testes open eyes (OA), closed eyes (OF), tandem (TAM), unipedal (UP) and cognitive task (TC). Also, used the tool with health questionnaire and falls (QSQ) to identify risk factors related to health and falls. This study concluded that individuals of males have higher levels of force; individuals of the females showed more fear of falling, fewer falls but with more serious consequences; individuals of the males have greater body sway in most tests, the higher the PT flexion/extension 60 and PT extension 180, the lower is the fear of falling; the higher the fatigue index, the greater the number of falls; the greater the higher speed average-lateral (VMML) and amplitude averagelateral (ACP_ML), the greater the fear of fall. In the UP position, the lower PT flexion/extension 60/180, the greater the oscillating body, thus reducing the balance; the lower the strength level of the back of the thigh, the greater the oscillating body, thus reducing the balance. In performing a TC scan, the lower the strength level, the lower the balance levels.
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