Género masculino vs feminino: factor relevante para as respostas farmacológicas e efeitos adversos de fármacos?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/32 |
Resumo: | As diferenças de eficácia dos fármacos, bem corno a sensibilidade para os seus efeitos adversos, entre o género masculino e o género feminino, constituem um tema de interesse actual e incontornável numa sociedade em que se pretende que as terapias individualizadas assumam uma importância crescente. No passado, as mulheres foram sub-representadas, ou mesmo excluídas, da participação em estudos clínicos durante o desenvolvimento de novos fármacos, assumindo-se que as diferenças entre o género feminino e masculino na farmacocinética e/ou farmacodinâmica desses novos fármacos não eram relevantes. Essa exclusão era igualmente justificada pela necessidade de uma amostragem muito superior que a inclusão de mulheres nos estudos implicaria. Actualmente, a noção de homogeneidade entre géneros tem vindo a mudar, pelo que as diferenças entre géneros têm vindo a ser consideradas relevantes e com implicações na eficácia e na segurança dos mais variados fármacos. Esta mudança de comportamento não será alheia ao facto de se ter verificado que o risco de reacções adversas a fármacos, no sexo feminino, pode atingir valores 1,5 a 1,7 vezes superiores quando comparado com o sexo masculino. Neste artigo é apresentada uma visão geral do estado actual do conhecimento sobre os mecanismos fisiológicos e moleculares responsáveis por esta variabilidade entre géneros e o impacto que tem relativamente a alguns medicamentos clinicamente relevantes e altamente consumidos em Portugal. |
id |
RCAP_15d8f9f054f1119175a546fe32ea8d26 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.actafarmaceuticaportuguesa.com:article/32 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Género masculino vs feminino: factor relevante para as respostas farmacológicas e efeitos adversos de fármacos?As diferenças de eficácia dos fármacos, bem corno a sensibilidade para os seus efeitos adversos, entre o género masculino e o género feminino, constituem um tema de interesse actual e incontornável numa sociedade em que se pretende que as terapias individualizadas assumam uma importância crescente. No passado, as mulheres foram sub-representadas, ou mesmo excluídas, da participação em estudos clínicos durante o desenvolvimento de novos fármacos, assumindo-se que as diferenças entre o género feminino e masculino na farmacocinética e/ou farmacodinâmica desses novos fármacos não eram relevantes. Essa exclusão era igualmente justificada pela necessidade de uma amostragem muito superior que a inclusão de mulheres nos estudos implicaria. Actualmente, a noção de homogeneidade entre géneros tem vindo a mudar, pelo que as diferenças entre géneros têm vindo a ser consideradas relevantes e com implicações na eficácia e na segurança dos mais variados fármacos. Esta mudança de comportamento não será alheia ao facto de se ter verificado que o risco de reacções adversas a fármacos, no sexo feminino, pode atingir valores 1,5 a 1,7 vezes superiores quando comparado com o sexo masculino. Neste artigo é apresentada uma visão geral do estado actual do conhecimento sobre os mecanismos fisiológicos e moleculares responsáveis por esta variabilidade entre géneros e o impacto que tem relativamente a alguns medicamentos clinicamente relevantes e altamente consumidos em Portugal. Acta Farmacêutica Portuguesa2011-03-30T00:00:00Zjournal articleinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttps://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/32oai:ojs.actafarmaceuticaportuguesa.com:article/32Acta Farmacêutica Portuguesa; v. 1 n. 1 (2011); 55-642182-3340reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/32https://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/32/33Costa, Vera MarisaBastos, Maria de LourdesCarvalho, Félixinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-09-05T12:29:45Zoai:ojs.actafarmaceuticaportuguesa.com:article/32Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T14:59:53.272166Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Género masculino vs feminino: factor relevante para as respostas farmacológicas e efeitos adversos de fármacos? |
title |
Género masculino vs feminino: factor relevante para as respostas farmacológicas e efeitos adversos de fármacos? |
spellingShingle |
Género masculino vs feminino: factor relevante para as respostas farmacológicas e efeitos adversos de fármacos? Costa, Vera Marisa |
title_short |
Género masculino vs feminino: factor relevante para as respostas farmacológicas e efeitos adversos de fármacos? |
title_full |
Género masculino vs feminino: factor relevante para as respostas farmacológicas e efeitos adversos de fármacos? |
title_fullStr |
Género masculino vs feminino: factor relevante para as respostas farmacológicas e efeitos adversos de fármacos? |
title_full_unstemmed |
Género masculino vs feminino: factor relevante para as respostas farmacológicas e efeitos adversos de fármacos? |
title_sort |
Género masculino vs feminino: factor relevante para as respostas farmacológicas e efeitos adversos de fármacos? |
author |
Costa, Vera Marisa |
author_facet |
Costa, Vera Marisa Bastos, Maria de Lourdes Carvalho, Félix |
author_role |
author |
author2 |
Bastos, Maria de Lourdes Carvalho, Félix |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Costa, Vera Marisa Bastos, Maria de Lourdes Carvalho, Félix |
description |
As diferenças de eficácia dos fármacos, bem corno a sensibilidade para os seus efeitos adversos, entre o género masculino e o género feminino, constituem um tema de interesse actual e incontornável numa sociedade em que se pretende que as terapias individualizadas assumam uma importância crescente. No passado, as mulheres foram sub-representadas, ou mesmo excluídas, da participação em estudos clínicos durante o desenvolvimento de novos fármacos, assumindo-se que as diferenças entre o género feminino e masculino na farmacocinética e/ou farmacodinâmica desses novos fármacos não eram relevantes. Essa exclusão era igualmente justificada pela necessidade de uma amostragem muito superior que a inclusão de mulheres nos estudos implicaria. Actualmente, a noção de homogeneidade entre géneros tem vindo a mudar, pelo que as diferenças entre géneros têm vindo a ser consideradas relevantes e com implicações na eficácia e na segurança dos mais variados fármacos. Esta mudança de comportamento não será alheia ao facto de se ter verificado que o risco de reacções adversas a fármacos, no sexo feminino, pode atingir valores 1,5 a 1,7 vezes superiores quando comparado com o sexo masculino. Neste artigo é apresentada uma visão geral do estado actual do conhecimento sobre os mecanismos fisiológicos e moleculares responsáveis por esta variabilidade entre géneros e o impacto que tem relativamente a alguns medicamentos clinicamente relevantes e altamente consumidos em Portugal. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-03-30T00:00:00Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
journal article info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/32 oai:ojs.actafarmaceuticaportuguesa.com:article/32 |
url |
https://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/32 |
identifier_str_mv |
oai:ojs.actafarmaceuticaportuguesa.com:article/32 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/32 https://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/32/33 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Acta Farmacêutica Portuguesa |
publisher.none.fl_str_mv |
Acta Farmacêutica Portuguesa |
dc.source.none.fl_str_mv |
Acta Farmacêutica Portuguesa; v. 1 n. 1 (2011); 55-64 2182-3340 reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799129871004205056 |