Utilização de testes serológicos para detecção de infecção pelo VIH em consultas de clínica geral e em consultas hospitalares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1995 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/20113 |
Resumo: | To determine the number and type of HIV tests requested in general practice (GP) and in hospital outpatient clinics, to identify principle risk behaviors, to determine the percentage of HIV positive tests and to identify possible factors associated with the request of HIV tests. METHODS: Cross-sectional, analytical and observational study, involving 80 GPs and 45 hospital specialists in the region of Lisbon. All requests for HIV tests were analysed during a 12 month period. RESULTS: 936 HIV tests were requested, with a mean of 12.47 in GP and 0.69 in the hospital. Risk behaviors observed were mainly heterosexual contacts and intravenous drug abuse (IVDA). The motives of the requests mainly were pregnancy, risk behaviors in GP and the presence of symptoms suggesting HIV infection in the hospital. The initiative of the request came from doctors in 70% of the cases. The percentage of HIV positive tests (ELISA + Western blot) was 4.2% in GP and 32% in the hospital. According to risk behaviors, the percentage of seropositivity was 33% in homo/bisexuals, 13% in IVDA, 7% in heterosexuals with risk behaviors and 0.2% in individuals with unidentified risk behaviors. CONCLUSIONS: The patterns of request of HIV tests differ in hospital and in GP. In a significant percentage of cases, no informed consent was obtained prior to HIV testing, both in hospital and GP. This study may serve as an indicator of the need for information and education programs concerning HIV testing directed to health professionals and the general population. |
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Utilização de testes serológicos para detecção de infecção pelo VIH em consultas de clínica geral e em consultas hospitalaresThe use of serological tests for detecting HIV infection in general clinical consultations and hospital consultationsTo determine the number and type of HIV tests requested in general practice (GP) and in hospital outpatient clinics, to identify principle risk behaviors, to determine the percentage of HIV positive tests and to identify possible factors associated with the request of HIV tests. METHODS: Cross-sectional, analytical and observational study, involving 80 GPs and 45 hospital specialists in the region of Lisbon. All requests for HIV tests were analysed during a 12 month period. RESULTS: 936 HIV tests were requested, with a mean of 12.47 in GP and 0.69 in the hospital. Risk behaviors observed were mainly heterosexual contacts and intravenous drug abuse (IVDA). The motives of the requests mainly were pregnancy, risk behaviors in GP and the presence of symptoms suggesting HIV infection in the hospital. The initiative of the request came from doctors in 70% of the cases. The percentage of HIV positive tests (ELISA + Western blot) was 4.2% in GP and 32% in the hospital. According to risk behaviors, the percentage of seropositivity was 33% in homo/bisexuals, 13% in IVDA, 7% in heterosexuals with risk behaviors and 0.2% in individuals with unidentified risk behaviors. CONCLUSIONS: The patterns of request of HIV tests differ in hospital and in GP. In a significant percentage of cases, no informed consent was obtained prior to HIV testing, both in hospital and GP. This study may serve as an indicator of the need for information and education programs concerning HIV testing directed to health professionals and the general population.Objectivos: Determinar o numero e o tipo de testes serológicos para o VIH solicitados em consultas de clinica geral e em consultas hospitalares, identificar os principais comportamentos de risco, determinar a percentagem de seropositividade para o VIR e identificar possíveis factores associados ao pedido dos testes. Métodos: Estudo de observação, transversal e analítico, com a participação de 80 clínicos gerais e 45 especialistas hospitalares. Foram analisados todos os pedi dos de testes serológicos para o VIR feitos durante 1 ano. Resultados: Foram pedidos 936 testes para o VIR, sendo a media por medico de 12,47 na clinica geral e 0,69 no hospital. Os comporta mentos de risco mais vezes observados foram os contactos heterossexuais de risco e a toxicodependência. Os principais motivos de pedido foram a gravidez e a existência de comportamentos de risco na clinica geral e a suspeita de infecção VIH no hospital. A iniciativa do pedido partiu do medico em mais de 70% dos casos. Numa percentagem significativa de casos os testes foram pedidos numa fase em que poderia não ter ocorrido ainda a seropositivação. A percentagem de seropositivos para o VIR (ELISA Westernblot) foi de 4,2% nas consultas de clinica geral e 32% no hospital. A percentagem de seropositividade foi de 33% nos homo/bissexuais, 13% nos toxico dependentes, 7% nos heterossexuais com comportamento sexual de risco e 0,2% nos indivíduos sem factores de risco. Conclusões: Os padrões de pedido dos testes serológicos para o VIR são significativamente diferentes a nível da clinica geral e do hospital. Parecem verificar-se algumas atitudes menos adequadas por parte dos médicos, nomeadamente a ausência de consentimento esclarecido dos doentes antes da realização dos testes, numa percentagem significativa de casos. Estudos deste tipo podem constituir indicadores importantes da percepção do risco de infecção pelo VIR por parte da população em geral e dos próprios profissionais de saúde, permitindo avaliar da necessidade de determinados programas de intervenção, nomeadamente campanhas de informação e formação.Ordem dos MédicosRepositório da Universidade de LisboaMaria, Vasco A. J.Pimpão, M. VioletaCarvalho, M. LuísaSousa, Ana E.Lucas, M. MargaridaVictorino, Rui M. M.2015-09-22T11:20:08Z19951995-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/20113porActa Médica Portuguesa 1995; 8: 543-5521646-0758http://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/2751info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:05:13Zoai:repositorio.ul.pt:10451/20113Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:38:12.569999Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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