Em busca da distinção perdida: acessibilidade versus disponibilidade mnésicas em cognição social
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-17236 http://hdl.handle.net/10071/14015 |
Resumo: | A compreensão da forma como se representa, organiza e recupera informação de memória acerca de pessoas e acontecimentos sociais constitui actualmente uma das áreas fundamentais de desenvolvimento teórico e metodológico da Cognição Social. A literatura produzida neste âmbito permite distinguir quatro grandes abordagens, duas delas subjacentes à maior parte da investigação: as redes associativas e as representações esquemáticas; e duas mais recentes: os exemplares e as representações distribuídas. As duas primeiras abordagens, que têm prevalecido em Cognição Social, privilegiam os processos de codificação em detrimento dos processos de recuperação mnésica, levando a que a investigação nesta área continue a concentrar-se nos processos de codificação e organizaçãode informação social em memória e a negligenciar os processos de recuperação que geralmente se assumem como invariantes. Procuraremos no presente artigo descrever e contrastar estas propostas, apresentando alguns argumentos teóricos e empíricos que reforçam a importância dos processos de recuperação, questionando ainda o pressuposto de invariância destesprocessos, explicita ou implicitamente presente na literatura. |
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