Influência da gordura subcutânea na temperatura da pele em repouso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nogueira, Isabel Regina Amorim
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/7360
Resumo: Este estudo teve como principal objetivo a verificação da correlação entre a gordura subcutânea e a variação de temperatura superficial da pele, avaliada em quatro regiões, bíceps, tríceps, coxo-femoral e abdominal, avaliada através de sensores termográficos. Para o efeito utilizou-se uma amostra de 52 indivíduos, sendo que apenas 40 eram válidos, 24 do sexo feminino e 16 do masculino onde foi medido a temperatura superficial da pele (TSP) e a temperatura timpânica e as pregas cutâneas bicipital, tricipital, coxo-femoral e abdominal. Foi observado que a prega bicipital apresenta valores significativamente, (p<0,005), inferiores em relação às restantes pregas, sendo a prega abdominal a que apresenta valor mais elevado, de seguida da prega da coxo-femoral e posteriormente a prega tricipital. Nos sujeitos do sexo masculino manteve-se a prega bicipital como aquela que apresenta menor valor, seguida da prega tricipital, da coxo-femoral e da abdominal. Em relação ao sexo feminino manteve-se a prega bicipital como a prega com valor mais baixo, seguida da tricipital, abdominal e coxo-femoral. Em relação à temperatura superficial da pele (TSP) foi observado que no total da amostra existem diferenças significativas (p<0,006) entre todos os locais analisados. Sendo a zona do tríceps onde se encontra um valor médio mais baixo, seguido da coxo-femoral, abdominal e bíceps. Quando analisamos esta variável por sexos, no masculino observamos diferenças significativas entre todas as TSP, com exceção entre a coxo-femoral e a abdominal. Nestes sujeitos a TSP mais baixa encontra-se na zona do tríceps, seguida da coxo-femoral, abdominal e bíceps. No sexo feminino observamos, igualmente, diferenças significativas entre todas as TSP com exceção da coxa-femoral com o triceps. Tal como nos sujeitos do sexo masculino, a TSP mais baixa encontra-se na zona do tríceps, seguido da coxo-femoral, abdominal e bíceps. Observou-se uma correlação, em ambos os sexos, entre a diferença de temperatura timpânica e temperatura superficial (DTTSP) da pele da coxo-femoral com a prega do tricipital (r=0,326, p=0,04) e a correlação entre a prega abdominal e a DTTSP abdominal (r=0,384, p=0,014). Quando analisamos os sujeitos do sexo masculino individualmente existem umas correlações significativas, positiva e moderadas em relação à DTTSP abdominal e as pregas bicipital (r=0,660, p=0,005), tricipital (r=0,597, p=0,015), abdominal (r=0,515, p=0,041) e coxo-femoral (r=0,601, p=0,014). Foi igualmente observado uma correlação moderada e positiva entre DTTSP bicipital e a prega bicipital (r=0,508, p=0,044). No sexo feminino não foi encontrada nenhuma correlação significativa. Desta forma e tendo como base os resultados obtidos que a TSP é de certa forma influenciada pela camada de gordura subcutânea e que esta se comporta como isoladora em relação à perca de calor pelo nosso organismo. No presente estudo não foi possível correlacionar as diferenças entre a temperatura timpânica e a temperatura superficial da pele local principalmente nos sujeitos do sexo feminino.
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Nos sujeitos do sexo masculino manteve-se a prega bicipital como aquela que apresenta menor valor, seguida da prega tricipital, da coxo-femoral e da abdominal. Em relação ao sexo feminino manteve-se a prega bicipital como a prega com valor mais baixo, seguida da tricipital, abdominal e coxo-femoral. Em relação à temperatura superficial da pele (TSP) foi observado que no total da amostra existem diferenças significativas (p<0,006) entre todos os locais analisados. Sendo a zona do tríceps onde se encontra um valor médio mais baixo, seguido da coxo-femoral, abdominal e bíceps. Quando analisamos esta variável por sexos, no masculino observamos diferenças significativas entre todas as TSP, com exceção entre a coxo-femoral e a abdominal. Nestes sujeitos a TSP mais baixa encontra-se na zona do tríceps, seguida da coxo-femoral, abdominal e bíceps. No sexo feminino observamos, igualmente, diferenças significativas entre todas as TSP com exceção da coxa-femoral com o triceps. Tal como nos sujeitos do sexo masculino, a TSP mais baixa encontra-se na zona do tríceps, seguido da coxo-femoral, abdominal e bíceps. Observou-se uma correlação, em ambos os sexos, entre a diferença de temperatura timpânica e temperatura superficial (DTTSP) da pele da coxo-femoral com a prega do tricipital (r=0,326, p=0,04) e a correlação entre a prega abdominal e a DTTSP abdominal (r=0,384, p=0,014). Quando analisamos os sujeitos do sexo masculino individualmente existem umas correlações significativas, positiva e moderadas em relação à DTTSP abdominal e as pregas bicipital (r=0,660, p=0,005), tricipital (r=0,597, p=0,015), abdominal (r=0,515, p=0,041) e coxo-femoral (r=0,601, p=0,014). Foi igualmente observado uma correlação moderada e positiva entre DTTSP bicipital e a prega bicipital (r=0,508, p=0,044). No sexo feminino não foi encontrada nenhuma correlação significativa. Desta forma e tendo como base os resultados obtidos que a TSP é de certa forma influenciada pela camada de gordura subcutânea e que esta se comporta como isoladora em relação à perca de calor pelo nosso organismo. No presente estudo não foi possível correlacionar as diferenças entre a temperatura timpânica e a temperatura superficial da pele local principalmente nos sujeitos do sexo feminino.The aim of the present study was observed if the difference between the tympanic temperature and the local superficial temperature (DTTLST) correlate with subcutaneous body fat measured in four regions, biceps, triceps, thigh and abdominal. This study involved 52 volunteer, but only 40 were used, 24 females and 16 males who was measured the surface temperature of the skin (STS), the tympanic temperature and biceps, triceps, thighs and abdominal skinfolds. It was observed that the biceps skinfold was significantly inferior in relation to the all others skinfolds and the abdominal skinfold present higher value, then the thigh and triceps skinfolds. In the relation to the sex in the men the biceps skinfolds it was again the smaller skinfold, followed by the triceps, thigh and abdominal. In the women maintain the biceps skinfold as the smaller, followed by the triceps, abdominal and thigh. In relation to the STS it was observed a significant differences, (p<0.006), between all the analyzed locations. The triceps it was the location that presents fewer mean values, followed by the thigh, abdominal and biceps zones. When analyzed this variable by sex, the men presented significant differences in all STS, with exception between the thigh and abdominal locations. In the men the fewer STS observed it was in the triceps zone followed by the thigh, abdominal and biceps zones. In the women it also observed a significant differences between all analyzes locations with exception between the thigh and triceps locations. As in the men in the women the fewer value of STS was observed in the triceps, followed by the thigh, abdominal and biceps, respectively. It was observed a correlation, in both genders, between the DTTLST of the thigh and the triceps skinfold (r=0,326, p=0,04) and between the abdominal skinfold and the DTTLST of the abdominal (r=0,384, p=0,014). When analyzed only the men it was observed moderate and posit correlations between the DTTLST of the abdominal and the biceps (r=0,660, p=0,005), triceps (r=0,597, p=0,015), abdominal (r=0,515, p=0,041) and thigh (r=0,601, p=0,014) skinfolds, respectively. Also, in men it was observed a moderate and positive correlation between DTTLST of the biceps and the biceps skinfold (r=0,508, p=0,044). Any correlation it was observed in the women. Based on these results we can conclude that the SST is somehow influenced by the layer of subcutaneous fat and this behaves like regarding insulating heat loss by our body. In this study it was not possible to correlate the differences between the DTTLST and SST site mainly in female subjects.2017-03-02T12:14:50Z2017-03-02T00:00:00Z2017-03-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/7360porNogueira, Isabel Regina Amoriminfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:39:05Zoai:repositorio.utad.pt:10348/7360Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:02:13.122735Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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