Sensibilidade da ecografia endorectal no estadiamento do cancro do recto: correlação com o estadiamento patológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carriço, Luís Filipe Carvalho
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Martins, Sandra
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/67526
Resumo: Objectivo: Avaliar a sensibilidade da ecografia endorectal, em nossa experiência, no estadiamento do cancro do recto comparando com o resultado anatomopatológico. Material e métodos: Estudo retrospectivo, realizado entre Janeiro de 2005 e Agosto de 2009. Calculou-se a sensibilidade, a especificidade, o valor preditivo positivo e negativo para cada estadio T e N. Por meio da ela-boração de curvas ROC avaliou-se a precisão do estadiamento ecoendoscópico e por meio do teste de McNemar comparou-se com o resultado anatomopatológico. Resultados: Dos 112 doentes, 76 cumpriram os critérios de inclusão. Obtivemos uma eficácia de 75 a 97% para uT e de 75% para uN. Verificou-se sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo, respectivamente, de 63;98;92 e 89% para uT1; 71;76;54 e 88% para uT2; 67;81;73 e 76% para uT3; 100;97;60 e 100% para uT4; e 39;91;62 e 78% para uN. As curvas ROC indicaram que a ecografia endorectal é um bom teste para o estadiamento do T e razoável para o N. O teste de Mc-Nemar revelou que não há diferenças significativas entre o estadiamento ecoendoscópico e anatomopatológico (p>0,05). Conclusões: Conclui-se que a ecografia endorectal é uma importante ferramenta no estadiamento do cancro do recto, apresentando boa correlação com o resultado anatomopatológico.
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