Fatores motivadores e higiénicos da satisfação/motivação no trabalho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Cristiana Filipa de Jesus
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/10373
Resumo: Neste trabalho pretende-se compreender se o modelo de motivação-higiene de Frederick Herzberg explica a motivação dos colaboradores na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda e na Matcerâmica e se os fatores motivadores e higiénicos são contingentes de variáveis como o género, a antiguidade e o nível de escolaridade. Verifica-se que o fator reconhecimento parece contrariar a teoria de Herzberg, pois contribui mais para a desmotivação dos colaboradores do que para a motivação. Também o fator conciliação no trabalho/vida pessoal contradiz a teoria, pois contribui mais significativamente para a motivação no trabalho do que desmotivação. Conclui-se também que uma das críticas que foi feita a Herzberg, no que diz respeito, à dualidade de fatores, também aqui se aplica, aos seguintes fatores: o trabalho em si, o clima social da organização/relações interpessoais e a compensação/segurança no trabalho. Contudo, fatores como o sentido de realização, possibilidade de progressão e desenvolvimento pessoal, a política e administração da empresa, a supervisão técnica e as condições de trabalho estão de acordo com a teoria. Por fim conclui-se que não existe contingência entre géneros, escolaridade e antiguidade para a globalidade de fatores. No entanto, existem algumas diferenças entre fatores pontuais, que estão relacionados com a experiência e vivências de cada individuo que não pode ser generalizada a todo o grupo. Concluímos também a partir da análise feita, que o modelo da teoria bifactorial de Herzberg não se aplica por inteiro, a motivação dos colaboradores da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda e da Matcerâmica.
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