Dicionário de Ciência da Religião
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/12825 |
Resumo: | Como a própria palavra denota, a não violência determina-se negativamente diante da violência, rejeitando-a, assumindo assim que, no plano histórico e conceptual, ela tem a primazia. Embora a violência seja um fenômeno exclusivamente humano, não confundível com a competição, a reação ou a agressividade do reino animal, muito menos com qualquer inospitalidade da natureza, é certo que, do ponto de vista da gênese do conceito, a "violentia" remete para a força ('vis') destruidora do vento, como, por exemplo, numa tempestade, para depois se referir, de modo especial, em âmbito humano, à brutalidade e impetuosidade de uma vontade que, através da força física, coage e compele outra vontade que resiste e não consente. Daí decorre a ideia de violação. |
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Dicionário de Ciência da ReligiãoViolência / Não ViolênciaReligiãoViolênciaNão ViolênciaTolerânciaGandhiLuther KingComo a própria palavra denota, a não violência determina-se negativamente diante da violência, rejeitando-a, assumindo assim que, no plano histórico e conceptual, ela tem a primazia. Embora a violência seja um fenômeno exclusivamente humano, não confundível com a competição, a reação ou a agressividade do reino animal, muito menos com qualquer inospitalidade da natureza, é certo que, do ponto de vista da gênese do conceito, a "violentia" remete para a força ('vis') destruidora do vento, como, por exemplo, numa tempestade, para depois se referir, de modo especial, em âmbito humano, à brutalidade e impetuosidade de uma vontade que, através da força física, coage e compele outra vontade que resiste e não consente. Daí decorre a ideia de violação.Paulinas / Loyola / PaulusuBibliorumTeixeira, AlfredoRosa, José Maria Silva2023-01-31T16:34:40Z20222022-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/12825porROSA, José Maria Silva, «Violência / Não Violência», (em colab. Alfredo Teixeira) in Dicionário de Ciência da Religião (Orgs. Frank Usarski, Alfredo Teixeira, João Décio Pasos), Paulinas / Loyola / Paulus, São Paulo, 2022, pp. 885-888.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:56:08Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/12825Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:52:20.578946Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Como a própria palavra denota, a não violência determina-se negativamente diante da violência, rejeitando-a, assumindo assim que, no plano histórico e conceptual, ela tem a primazia. Embora a violência seja um fenômeno exclusivamente humano, não confundível com a competição, a reação ou a agressividade do reino animal, muito menos com qualquer inospitalidade da natureza, é certo que, do ponto de vista da gênese do conceito, a "violentia" remete para a força ('vis') destruidora do vento, como, por exemplo, numa tempestade, para depois se referir, de modo especial, em âmbito humano, à brutalidade e impetuosidade de uma vontade que, através da força física, coage e compele outra vontade que resiste e não consente. Daí decorre a ideia de violação. |
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