Penfigoide bolhoso: relato de caso
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | spa |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732018000200006 |
Resumo: | Introdução: O penfigoide bolhoso é a dermatose bolhosa autoimune mais comum na Europa Ocidental. É uma doença crónica, com exacerbações espontâneas e remissões e, consequentemente, significativa morbilidade. Descrição do caso clínico: Doente do sexo masculino, 77 anos, pertencente a uma família nuclear de classe social média baixa, com antecedentes de diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, obesidade e hiperplasia benigna da próstata. O doente foi observado no serviço de urgência por erupção cutânea pruriginosa nos membros superiores com dez dias de evolução, posteriormente com atingimento do tronco e membros inferiores, sem melhoria apesar da terapêutica prévia com bilastina. A medicação instituída foi flucloxacilina, ciprofloxacina, deflazacorte, cloridrato de hidroxizina e aplicação tópica de emoliente, tendo alta com indicação para avaliação por dermatologia. Na observação em consulta de dermatologia apresentava bolhas tensas de conteúdo sero-hemático sobre placas eritematosas na região inguinal e nos membros inferiores, com sinal de Nikolsky negativo. Nos membros superiores e tronco observavam-se lesões urticariformes confluentes e lesões crostosas nas regiões flexoras dos membros superiores. Colocada a hipótese de diagnóstico de penfigoide bolhoso, foi realizada biópsia de bolha recente, suspensão da terapêutica anterior, prescrição de prednisolona oral, betametasona pomada e ácido fusídico pomada tópicos, ranitidina oral, dieta, controlo das glicemias e estudo analítico. Na consulta de reavaliação, o doente não apresentava lesões de novo e a dose de prednisolona foi gradualmente reduzida. O exame histológico confirmou o diagnóstico de penfigoide bolhoso. Comentário: O diagnóstico precoce do penfigoide bolhoso é crucial e a medicina geral e familiar possui uma posição privilegiada para a sua abordagem inicial e referenciação atempada |
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Penfigoide bolhoso: relato de casoPenfigoide bolhosoBolha subepidérmicaPrednisolonaIntrodução: O penfigoide bolhoso é a dermatose bolhosa autoimune mais comum na Europa Ocidental. É uma doença crónica, com exacerbações espontâneas e remissões e, consequentemente, significativa morbilidade. Descrição do caso clínico: Doente do sexo masculino, 77 anos, pertencente a uma família nuclear de classe social média baixa, com antecedentes de diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, obesidade e hiperplasia benigna da próstata. O doente foi observado no serviço de urgência por erupção cutânea pruriginosa nos membros superiores com dez dias de evolução, posteriormente com atingimento do tronco e membros inferiores, sem melhoria apesar da terapêutica prévia com bilastina. A medicação instituída foi flucloxacilina, ciprofloxacina, deflazacorte, cloridrato de hidroxizina e aplicação tópica de emoliente, tendo alta com indicação para avaliação por dermatologia. Na observação em consulta de dermatologia apresentava bolhas tensas de conteúdo sero-hemático sobre placas eritematosas na região inguinal e nos membros inferiores, com sinal de Nikolsky negativo. Nos membros superiores e tronco observavam-se lesões urticariformes confluentes e lesões crostosas nas regiões flexoras dos membros superiores. Colocada a hipótese de diagnóstico de penfigoide bolhoso, foi realizada biópsia de bolha recente, suspensão da terapêutica anterior, prescrição de prednisolona oral, betametasona pomada e ácido fusídico pomada tópicos, ranitidina oral, dieta, controlo das glicemias e estudo analítico. Na consulta de reavaliação, o doente não apresentava lesões de novo e a dose de prednisolona foi gradualmente reduzida. O exame histológico confirmou o diagnóstico de penfigoide bolhoso. Comentário: O diagnóstico precoce do penfigoide bolhoso é crucial e a medicina geral e familiar possui uma posição privilegiada para a sua abordagem inicial e referenciação atempadaAssociação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar2018-04-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reporttext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732018000200006Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar v.34 n.2 2018reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPspahttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732018000200006Simões,Isabel Maria GamaFerreira,Olgainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:27:47Zoai:scielo:S2182-51732018000200006Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:32:20.002603Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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