A exposição do mundo português e o nacionalismo católico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.21/16768 |
Resumo: | Com a Europa em guerra e a ascensão dos regimes nazi-fascistas, a Exposição do Mundo Português, realizada em 1940, em Lisboa, foi o maior acontecimento de propaganda do Estado Novo. Nela se ostentavam os símbolos político-culturais e os fundamentos ideológicos do regime autoritário de Salazar, nos quais o nacionalismo, o catolicismo e o colonialismo preponderavam. Usando a arte e a cultura como instrumentos de prestígio e sedução, teve o propósito de criar um imaginário imperial e uma ideia providencial e civilizadora da nação. Sob a égide da comemoração do Duplo Centenário, apoderou-se da História e fez dela uma encenação de grandeza. A oitenta anos de distância, o olhar sobre esse grande e mobilizador dispositivo ideológico-cultural, que constituiu também um «grande álbum de imagens», não nos concede uma memória histórica neutra ou passiva. É isso que nos diz, neste «Registo», a historiadora e investigadora Júlia Leitão de Barros. |
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