Motivação para a Amamentação: Estudo de fatores predisponentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://repositorio.esenfc.pt/?url=ePWYp7DD |
Resumo: | Apesar de o leite materno ser uniformemente aceite como o alimento mais completo e efetivo para assegurar a saúde do bebé, além dos claros benefícios para a mãe (OMS, 1991, 1992, 2002, 2004; Meyers, 2009), verifica-se que a taxa de amamentação do nosso país está ainda longe da pretendida (DGS, 2004a, 2004b; Orfao, Santos e Magalhães, 2013). Vários estudos (Mozingo et al., 2000; Gill, 2001; Galvão, 2003; Marinho e Galvão, 2003; Leal, 2004, 2005; Cardoso, 2006; Maia, 2007; Pinto, 2008; Bértolo e Levy, 2008) têm tentado determinar os fatores relacionados com este insucesso, ainda que poucos se centrem diretamente na influência da motivação (Nelas, Ferreira e Duarte, 2008, 2011; Takushi et al., 2008; Stockdale et al., 2008). O objetivo geral deste estudo é então conhecer alguns fatores associados à ?Motivação para a amamentação? das puérperas do Hospital dos Lusíadas (HPP- HL), às 48h pósparto. Realizou-se nesse sentido um estudo quantitativo, descritivo-correlacional, com a aplicação de um questionário sociodemográfico, obstétrico, clínico e contextual, que incluiu uma adaptação traduzida da escala ?Breastfeeding Motivacional Instructional Measurement Scale (BMIMS)? (Stockdale et al., 2008). Participaram 106 puérperas selecionadas por amostragem não probabilística acidental (Fortin, 2009), entre 2 de janeiro e 30 de setembro de 2012. Os resultados indicam valores moderadamente elevados de motivação para a amamentação, com perceção da importância da mesma, mas também da sua complexidade e da necessidade de apoio próximo e contínuo por parte dos profissionais de saúde. Verificou-se que a motivação para a amamentação é influenciada pelo número de consultas e formação/informação sobre amamentação recebida durante a gravidez. Verificou-se ainda relação entre o aleitamento materno exclusivo às 48h e a expectativa de sucesso. O contacto pele-a-pele e a amamentação na 1.ª hora pós parto apresentam uma tendência para se correlacionarem com a motivação para a amamentação, em especial com a perceção de suporte das enfermeiras. Estes resultados contribuem para uma melhor compreensão dos fatores associados à motivação para a amamentação, fornecendo resultados para programas de intervenção, contribuindo assim para a melhoria dos índices nacionais de prevalência desta prática, bem como para o início da validação de um instrumento internacionalmente reconhecido, que apresentou boas propriedades psicométricas. |
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