Reabilitação na pessoa com insuficiência cardíaca descompensada: Intervenção do Enfermeiro de Reabilitação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Fábio Daniel Barros de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://repositorio.santamariasaude.pt/handle/123456789/104
Resumo: Introdução: A Insuficiência Cardíaca (IC) caracteriza-se como uma patologia crónica que dificulta a realização das Atividades de Vida (AV’s), diminuindo, assim, a autonomia funcional e instrumental, devido ao cansaço fácil e intolerância à atividade que provoca. Este processo promove a dependência, pois a pessoa procura a inatividade, de forma a preservar energia e evitar os sintomas. Sabe-se, atualmente, que um Self-Care adequado, onde o Exercício Físico (EF) desempenha um papel fulcral, é necessário para diminuir a presença de sintomas de Insuficiência Cardíaca Descompensada (ICD), melhorando a confiança e a autonomia da pessoa com IC. Metodologia: Através do método descritivo correlacional, foram utilizados dados obtidos num estudo primário (ERIC-HF), em pessoas internadas no serviço de cardiologia de adultos de um hospital do norte de Portugal. A amostra é constituída por 112 pessoas que estiveram internadas com o diagnóstico de ICD, entre setembro de 2019 e abril de 2020. A colheita de dados foi efetuada na admissão/avaliação inicial de cada pessoa. Resultados: A amostra foi constituída por 67,9% de participantes do sexo masculino e a média de idades foi de 69,90±9,95 anos. A amostra apresenta como valores médios: 72,14±19,03 no Índice de Barthel (IB) e 31,96±8,17 na London Chest Activity of Daily Living Scale (LCADL). Na Escala de Autocuidado para a Pessoa com Insuficiência Cardíaca (EACPIC), apresentam os seguintes valores médios: na manutenção do autocuidado 47,00±18,78; gestão do autocuidado 23,39±17,02 e confiança no autocuidado 25,04±24,86. Valores elevados da prática de Atividade Física (AF) encontram-se associados a melhores scores na EACPIC, IB e LCADL. Conclusão: Na amostra em causa a prática de AF e EF na pessoa com IC, é segura e é passível de proporcionar uma gestão eficaz da IC, (melhor score na EACPIC), menor sensação de dispneia na realização das AV’s (LCADL) e maior independência na realização das AV’s (IB).
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