Arquitetura e práticas artísticas como obra aberta : fruição e apropriação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, David Carlos Santos, 1986-
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11067/6220
Resumo: Dissertação de mestrado integrado em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2021
id RCAP_17f9d367e36235cdb1caf9421d94fca9
oai_identifier_str oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/6220
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Arquitetura e práticas artísticas como obra aberta : fruição e apropriaçãoArte e arquitecturaArquitectura - FilosofiaDissertação de mestrado integrado em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2021Exame público realizado em 15 de Fevereiro de 2022Com esta dissertação fazemos uma investigação de largo espectro de diversas estratégias operativas da obra aberta, cruzando abordagens de diversos meios artísticos com a Arquitetura para chegar a pontos de contacto que forneçam pistas sobre como maximizar o potencial latente no ambiente construído, tal como o fizeram, ao longo do século XX, outros meios artísticos, ao explorar novos modos de relacionamento entre a obra, o seu fruidor e o meio particular em que a fruição acontece. Tais práticas configuram a obra como evento, condicionada cada vez menos por uma realidade que representa, ou uma mensagem que o autor oferece, e mais por todos os outros elementos da situação, em particular o fruidor. Os exemplos em estudo são obras heterogéneas, ambíguas, numa palavra: abertas. Explorações sobre o espaço genérico e o lugar vazio, que oferecem uma pluralidade de mundos formais para que conduzam à individuação do acto de interpretar/habitar. Por não serem fácil e irrevogavelmente apreendidas pelo hábito, estimulam comportamentos não prescritos, que não estão formatados num sistema prévio de referências do indivíduo. Obras cuja utilização e apropriação requerem, por parte do utilizador, uma abordagem crítica, criativa e imediata, que enquadram o habitar como performance. Veremos como autores, artistas e correntes de pensamento evidenciam o papel nefasto da rotina e consequente placidez, tédio e desatenção. E por perceberem a sua responsabilidade na criação da estrutura de condicionantes que as causam, a cada obra procuram (através de uma série de táticas que exploraremos) eliminar-se, tornar secundário o seu papel na equação, para que os comportamentos que evocam surjam de modo imprevisto, para que o seu significado e utilização não se definam a priori mas dependam do fruidor e das circunstâncias em que o faz.With this dissertation we're conducting a broad-spectrum investigation of several operative strategies concerning the open work, crossing approaches from different artistic mediums with Architecture to find points of contact that give us clues into how to maximize the built environment's latent potential, much like other artistic mediums did throughout the 20th century, by exploring new relationships between work, it's user and the environment in which the fruition takes place. Such practices configure the work as event, less and less conditioned by being a representation of a reality or a message conveyed by the author and more by all the other elements of the situation, particularly the user. The works being studied are heterogeneous, ambiguous, in one word: open. Such examples explore generic space and the empty place, offering multiple worlds so they can lead to an individual act of interpreting/dwelling. As they are not easily and irrevogably apprehended by habit, they stimulate unprescribed behaviours, not formatted in the individual's previous references' system. Works whose use and appropriation require the user's critic, criative and imediate approach, that frame dwelling as performance. We will see how authors, artists and currents of thought point out the nefarious role routine plays, and the consequent placidity, boredom and inattention. And by realizing their responsibility in creating the conditioning structure that causes them, at each work try (using a series of tactics we'll explore) to cut themselves out, to have a less important role, so that the evoked behaviours are unforeseen, so that its meaning and use are not defined a priori and may depend on the user and each use's circumstances.2022-03-07T18:17:45Z2022-03-072021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdftext/plain; charset=utf-8http://hdl.handle.net/11067/6220http://hdl.handle.net/11067/6220TID:202961982porhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessFerreira, David Carlos Santos, 1986-reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-04T01:50:31Zoai:repositorio.ulusiada.pt:11067/6220Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:28:13.018055Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Arquitetura e práticas artísticas como obra aberta : fruição e apropriação
title Arquitetura e práticas artísticas como obra aberta : fruição e apropriação
spellingShingle Arquitetura e práticas artísticas como obra aberta : fruição e apropriação
Ferreira, David Carlos Santos, 1986-
Arte e arquitectura
Arquitectura - Filosofia
title_short Arquitetura e práticas artísticas como obra aberta : fruição e apropriação
title_full Arquitetura e práticas artísticas como obra aberta : fruição e apropriação
title_fullStr Arquitetura e práticas artísticas como obra aberta : fruição e apropriação
title_full_unstemmed Arquitetura e práticas artísticas como obra aberta : fruição e apropriação
title_sort Arquitetura e práticas artísticas como obra aberta : fruição e apropriação
author Ferreira, David Carlos Santos, 1986-
author_facet Ferreira, David Carlos Santos, 1986-
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ferreira, David Carlos Santos, 1986-
dc.subject.por.fl_str_mv Arte e arquitectura
Arquitectura - Filosofia
topic Arte e arquitectura
Arquitectura - Filosofia
description Dissertação de mestrado integrado em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2021
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-01-01T00:00:00Z
2022-03-07T18:17:45Z
2022-03-07
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11067/6220
http://hdl.handle.net/11067/6220
TID:202961982
url http://hdl.handle.net/11067/6220
identifier_str_mv TID:202961982
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
text/plain; charset=utf-8
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136762337951744