"Nem todos os mulçumanos são terroristas": perceções dos alunos do 5º ano do 2º Ciclo do Ensino Básico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leite, Diana Sofia de Oliveira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/25724
Resumo: Portugal tem se tornado um país bastante atrativo para imigrantes vindos de todas as partes do mundo. Muitas pessoas imigram para melhorar as suas condições de vida, no entanto, algumas não têm opção de escolha e são obrigadas a abandonar as suas casas para sobreviver, sendo uma das consequências a guerra nos seus países. Este Relatório focaliza aqueles que precisam de se refugiar num país desconhecido, nomeadamente, os imigrantes muçulmanos. Importa referir que esta questão emergiu no primeiro semestre do ano 2017/2018, numa turma de História e Geografia de Portugal (HGP), a propósito de comentários de alunos acerca dos muçulmanos (“Todos os muçulmanos são terroristas”). Prendeu-se, então, neste trabalho identificar as perceções de alunos do 5.º ano do 2.º CEB, de uma escola em Aveiro, face à entrada de imigrantes muçulmanos em Portugal e à sua aceitação, para, posteriormente, tendo em conta as suas perceções, os sensibilizar para a problemática atual dos refugiados. Para atingir estes objetivos aplicou-se, no segundo semestre do mesmo ano letivo, numa aula de Português, um questionário aos 20 alunos da mesma turma de HGP do 5.º ano e apresentou-se um vídeo com uma entrevista a uma menina síria refugiada em Portugal. Com a análise dos questionários recolhidos concluiu-se que a maioria dos alunos não revelava perceções negativas sobre os imigrantes muçulmanos, mas verificou-se uma certa confusão sobre alguns conceitos e sobre esta temática, em geral. A visualização da entrevista e o diálogo realizado na sequência, teve como objetivo entender se, de facto, se desconstruíram/reconstruíram as perceções iniciais e ainda consciencializar o grupo para a integração de alunos refugiados. Estas questões são transversais à sociedade e à escola. Portugal precisa de estar preparado para receber e integrar refugiados, tal como o sistema educativo precisa de aprender a lidar com novos públicos, promovendo a sua integração na escola e igualmente na Língua Portuguesa.
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