Ser-se estrangeiro: forjas (a)poéticas de desterritorialização

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Lucas Augusto da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/100427
https://doi.org/10.24261/2183-816x0233
Resumo: A partir de um quadro teórico que conjuga o conceito de desterritorialização tal qual desenvolvido por Gilles Deleuze e Félix Guattari, e da teoria a-poética de Charles Bernstein, analisa-se três movimentos de fuga à territorialidade, permeados pelos processos de colonização moderna e globalização contemporânea, debruçando-se sobre três bases literárias. Primeiro intenciona-se analisar como este processo ocorre na relegação da condição de estrangeiro aos nativos de um território na exploração colonial com enfoque no conto “A legião estrangeira” de Clarice Lispector; depois, investiga-se o movimento de globalização pela consolidação da língua inglesa como padrão comunicacional pela análise crítica de poemas de Paulo Leminski e José Brites; finalmente, a partir de uma leitura dos poemas que compõem “Mapas de Viagem” de Frederico Barbosa, conclui-se sobre os hiatos da composição de uma identidade nacional gerados pelas desigualdades e mazelas internas deflagradas no caso brasileiro.
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