Variação da Pressão Intraocular Após Vitrectomia com 23 Gauge
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.48560/rspo.6156 |
Resumo: | Objectivo: Avaliar o comportamento da pressão intraocular (PIO) no pós-operatório tardio da vitrectomia via pars plana (vvpp) com 23 Gauge (G). Métodos: Estudo retrospectivo, não randomizado que envolveu 153 olhos de 153 pacientes submetidos a vvpp 23G entre Janeiro 2007 e Dezembro 2010, com um follow-up superior a 6 meses. Avaliou-se a PIO (tonómetro de Goldmann) pré e pós-operatório tendo sido a amostra estratificada em 2 grupos consoante o status do cristalino. Foram excluídos da amostra doentes com antecedentes de glaucoma, hipertensão intraocular, uveíte, traumatismo ocular, bem como olhos operados com implante escleral ou em que tenha sido usado óleo de silicone como tam- ponador. Resultados: Os casos estudados incluíram 72 homens (42%) e 81 mulheres (53%) com ida- de média de 69±12 anos sendo o follow-up médio de 13 meses (6-48 meses). A causa mais frequente para a vvpp foi a presença de membrana epiretiniana (n=47; 30,7%), seguida de descolamento de retina regmatogéneo (n=38; 24,8%) e hemovítreo (n=34; 22,2%). A PIO no pós-operatório aumentou em média 3,25mmHg (p <0,0001 Wilcoxon). Dos 153 olhos, 31 (20,2%) desenvolveram hipertensão intraocular com um aumento médio de 9,84mmHg. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os olhos fáquicos e pseudofáquicos (χ 2= 1,09;α =0,32). Conclusão: Registou-se um aumento estatisticamente significativo de PIO média após vvpp. No presente estudo, a presença do cristalino não influenciou a PIO final. |
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Objectivo: Avaliar o comportamento da pressão intraocular (PIO) no pós-operatório tardio da vitrectomia via pars plana (vvpp) com 23 Gauge (G). Métodos: Estudo retrospectivo, não randomizado que envolveu 153 olhos de 153 pacientes submetidos a vvpp 23G entre Janeiro 2007 e Dezembro 2010, com um follow-up superior a 6 meses. Avaliou-se a PIO (tonómetro de Goldmann) pré e pós-operatório tendo sido a amostra estratificada em 2 grupos consoante o status do cristalino. Foram excluídos da amostra doentes com antecedentes de glaucoma, hipertensão intraocular, uveíte, traumatismo ocular, bem como olhos operados com implante escleral ou em que tenha sido usado óleo de silicone como tam- ponador. Resultados: Os casos estudados incluíram 72 homens (42%) e 81 mulheres (53%) com ida- de média de 69±12 anos sendo o follow-up médio de 13 meses (6-48 meses). A causa mais frequente para a vvpp foi a presença de membrana epiretiniana (n=47; 30,7%), seguida de descolamento de retina regmatogéneo (n=38; 24,8%) e hemovítreo (n=34; 22,2%). A PIO no pós-operatório aumentou em média 3,25mmHg (p <0,0001 Wilcoxon). Dos 153 olhos, 31 (20,2%) desenvolveram hipertensão intraocular com um aumento médio de 9,84mmHg. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os olhos fáquicos e pseudofáquicos (χ 2= 1,09;α =0,32). Conclusão: Registou-se um aumento estatisticamente significativo de PIO média após vvpp. No presente estudo, a presença do cristalino não influenciou a PIO final. |
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