Uso de luvas pelos enfermeiros na prestação de cuidados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/16960 |
Resumo: | O presente estudo aborda o uso de luvas por parte dos enfermeiros durante a prestação de cuidados num hospital da Região Autónoma dos Açores. Estudo transversal e descritivo com abordagem quantitativa que objectivou caracterizar as práticas, verificar comportamentos, conferir o conhecimento e o entendimento da norma de boas práticas para o uso daquele equipamento de protecção individual. Como instrumento de colheita de dados, usou-se um questionário, aplicado a 311 enfermeiros. O estudo sugere que a predominância (93%) dos enfermeiros usa frequentemente luvas de látex não estéreis, tendo como razões de uso a minimização do risco de manipulação de material biológico e diminuição do risco de transmissão de infecção profissional-utente e utente-profissional. Opinam (53%) que se protegem adequadamente e estão informados (96%) dos riscos decorrentes da sua actividade. Classificam (69%) como risco elevado o facto de não usarem luvas e têm conhecimento (89%) da existência de protocolos do uso de luvas no serviço. Discordam (69%) que as condições de trabalho são deficientes, consideram (74%) as luvas adequadas, disponíveis (97%) e não desconfortáveis (80%). A urgência no procedimento e o risco não percepcionado são os principais motivos apontados pelos enfermeiros que negligenciam o uso de luvas. Como pressupostos para o uso das luvas, a maioria (69%) lava as mãos antes de as calçar, quase todos (99%) colocam antes de iniciar os procedimentos, usam de forma individualizada (100%), removem (100%) correctamente e higienizam (96%) as mãos logo após o seu uso. Nos cuidados de higiene aos genitais 93% usam sempre luvas, assim como para a execução de pensos e para a punção venosa (65%). A maioria (63%) dos enfermeiros é pouco influenciada pelos colegas ou chefias para recorrerem ao uso de luvas. |
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Uso de luvas pelos enfermeiros na prestação de cuidadosEquipamento de protecção individualLuvasEnfermeirosPersonal protective equipmentGlovesNursesDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da SaúdeO presente estudo aborda o uso de luvas por parte dos enfermeiros durante a prestação de cuidados num hospital da Região Autónoma dos Açores. Estudo transversal e descritivo com abordagem quantitativa que objectivou caracterizar as práticas, verificar comportamentos, conferir o conhecimento e o entendimento da norma de boas práticas para o uso daquele equipamento de protecção individual. Como instrumento de colheita de dados, usou-se um questionário, aplicado a 311 enfermeiros. O estudo sugere que a predominância (93%) dos enfermeiros usa frequentemente luvas de látex não estéreis, tendo como razões de uso a minimização do risco de manipulação de material biológico e diminuição do risco de transmissão de infecção profissional-utente e utente-profissional. Opinam (53%) que se protegem adequadamente e estão informados (96%) dos riscos decorrentes da sua actividade. Classificam (69%) como risco elevado o facto de não usarem luvas e têm conhecimento (89%) da existência de protocolos do uso de luvas no serviço. Discordam (69%) que as condições de trabalho são deficientes, consideram (74%) as luvas adequadas, disponíveis (97%) e não desconfortáveis (80%). A urgência no procedimento e o risco não percepcionado são os principais motivos apontados pelos enfermeiros que negligenciam o uso de luvas. Como pressupostos para o uso das luvas, a maioria (69%) lava as mãos antes de as calçar, quase todos (99%) colocam antes de iniciar os procedimentos, usam de forma individualizada (100%), removem (100%) correctamente e higienizam (96%) as mãos logo após o seu uso. Nos cuidados de higiene aos genitais 93% usam sempre luvas, assim como para a execução de pensos e para a punção venosa (65%). A maioria (63%) dos enfermeiros é pouco influenciada pelos colegas ou chefias para recorrerem ao uso de luvas.The study addresses the use of gloves by nurses whilst providing health care in a hospital in the autonomous region of the Azores. It is a cross-sectional, descriptive study with a quantitative approach, aimed at characterising practices, checking behaviour, and comparing their knowledge and understanding of the rules on best practice for the use of personal protective equipment. As a data collection instrument, a survey was carried out on 311 nurses. The study suggests that the majority (93%) of nurses frequently use unsterilised latex gloves. The reason for the use of these gloves is to minimise the risks associated with the handling of biological materials and to reduce the risk of transmitting infection from the nurses to the patients and from the patients to the nurses. 53% of the nurses believe that they protect themselves adequately, and 96% consider that they are well informed of the risks associated with their work. 69% consider that not using gloves is a high risk, and 89% are aware of the existence of rules concerning the use of gloves at work. Some 79% disagree that the working conditions are inadequate, 74% consider the gloves adequate, 97% report they are readily available and 80% say that they are not uncomfortable. They recognise that the main reasons for gloves not being used, although necessary, are the urgency of the procedure and the lack of perception of the risk. As expected for the use of the gloves, the majority (69%) washes their hands before putting them on and almost all nurses (99%) put them on before starting any procedures. All nurses stated that they used a separate pair for each treatment and that they removed them correctly, while 96% said that they sanitised their hands after use. When providing genital health care 93% always use gloves, as well as when affixing plasters and for performing venipuncture (65%).When it comes to the use of gloves, the majority of nurses (63%) are influenced very little by their colleagues or superiors.Araújo, Beatriz RodriguesCorreia, Maria Amélia Meireles Lima da Costa PeresVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaRodrigues, Lúcia de Fátima Vieira Cabral2015-03-17T16:09:26Z2011-12-2020112011-12-20T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/16960porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-08T01:36:55Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/16960Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:14:12.777087Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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