Fechados no quarto de espelhos: o perspectivismo ameríndio e o 'jogo comum' da antropologia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/14887 |
Resumo: | Este artigo estabelece um diálogo crítico com a corrente teórica que hoje domina os estudos etnológicos, o perspectivismo. Situando-o como uma manifestação tardia do projeto moderno, é posta em causa uma ideia que a antropologia herdou deste e que o perspectivismo toma também como sua: a assunção de uma descontinuidade, quando não mesmo irredutibilidade fundamental, entre modernidade e tradição. Contra essa assunção – que põe em causa as intenções de uma relação simétrica entre nativo e etnólogo –, propõe-se uma redefinição humanística da disciplina que toma por guia a ideia segundo a qual os planos relevantes da reflexão etnológica são aqueles onde é possível identificar uma comensurabilidade entre os planos da verdade de diferentes culturas. |
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Fechados no quarto de espelhos: o perspectivismo ameríndio e o 'jogo comum' da antropologiaPerspectivismoTeoria antropológicaHistoricismoInterpretaçãoVerdadeEste artigo estabelece um diálogo crítico com a corrente teórica que hoje domina os estudos etnológicos, o perspectivismo. Situando-o como uma manifestação tardia do projeto moderno, é posta em causa uma ideia que a antropologia herdou deste e que o perspectivismo toma também como sua: a assunção de uma descontinuidade, quando não mesmo irredutibilidade fundamental, entre modernidade e tradição. Contra essa assunção – que põe em causa as intenções de uma relação simétrica entre nativo e etnólogo –, propõe-se uma redefinição humanística da disciplina que toma por guia a ideia segundo a qual os planos relevantes da reflexão etnológica são aqueles onde é possível identificar uma comensurabilidade entre os planos da verdade de diferentes culturas.Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília2018-01-08T13:00:44Z2017-01-01T00:00:00Z20172019-04-04T16:46:57Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/14887por0102-430210.4000/aa.1679Verde, F.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:47:31Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/14887Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:23:03.068734Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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